
“As opções deram errado. Perdemos o jogo. O resultado sempre influencia na análise que vocês (jornalistas) fazem. Se não confiasse em Murilo, não teria colocado ele no jogo para ajustar nossa defesa. Pensei que ficaria melhor porque é um time de velocidade, de infiltrações, puxa um pouco mais para trás, trabalha na linha de meio-campo. Pensei que ficaria melhor, mas não ficou e perdemos o jogo no início porque perdemos um jogador. Mesmo com dez, tivemos a capacidade de fazer o segundo tempo que fizemos e isso aponta que, se tivéssemos 11 contra 11, poderia sair daqui com um resultado melhor. Mas não foi o que aconteceu, a responsabilidade é minha, as decisões são minhas”, explicou.
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“Eu retirei o Ábila porque ele tinha cartão amarelo e porque naquele momento não teríamos mais volume de jogo para levar a bola até ele. Deixei Robinho um pouco mais centralizado, deixei Alisson e Thiago Neves pelos lados. Com um homem a menos, você tem que tirar um jogador. E a escolha foi por Ábila. Esse é o meu papel, me parece evidente que a equipe se comportou bem no segundo tempo, conseguiu criar oportunidades para criar no jogo. Acho que a escolha foi certa”, disse.
De fato, o Cruzeiro cresceu de produção e equilibrou as ações do jogo, principalmente na etapa final. Ainda que com um jogador a menos durante 80 minutos, conseguiu criar chances de gol (foram 11 finalizações, sendo quatro certeiras). “A atitude dos jogadores dá uma ideia de como o Cruzeiro está unido em relação ao elenco. Vamos solucionar nossos problemas com essa união e dedicação de todos”, garantiu.
Com a segunda derrota consecutiva na Série A, o Cruzeiro caiu para a 10ª colocação da competição, com sete pontos ganhos. Na próxima rodada, reencontra seu torcedor no Mineirão para receber o Atlético-GO, que venceu sua primeira partida no Brasileirão nesta quinta-feira (3 a 0 sobre a Ponte Preta, em Goiânia). O duelo está marcado para domingo, dia 11, às 18h30.