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Com presença de atletas revelados na base, Cruzeiro lança 'CTFOR' na Toca da Raposa ILegado de Brandi, Raul pedreiro, corte na Seleção, palpites de Levir e bronca de Felipão: casos da renovada Toca da Raposa INeilton, Sassá e lateral: Gilvan comenta movimentações do Cruzeiro no mercado”O que a gente percebeu é que os sócios que tínhamos no Laranja, quase a totalidade, cerca de 95%, eram membros de organizadas. Com a baixa expectativa de público nos jogos, o Setor Laranja não vai ser mais aberto. Não faz sentido ter sócio ali se todos os ingressos do Amarelo não são comercializados. Por isso, migramos tudo do Laranja para o Amarelo”, explicou Marcone.
A redução do número de sócios obrigou o Cruzeiro a mudar as estratégias do programa já no início da temporada. No ano passado, o clube chegou a oferecer o benefício de quatro ingressos extras com descontos para cada associado, independentemente da modalidade. Em 2017, porém, a promoção foi reduzida. Atualmente, os sócios cativos podem comprar um ingresso extra sem descontos, além de sua entrada garantida. Já o membro da categoria Cruzeiro Sempre tem a possibilidade de adquirir dois bilhetes – um pela metade do preço e outro sem deduções. O associado Papafilas tem 10% desconto em duas entradas, enquanto o sócio Time do Povo compra dois tíquetes com preços cheios.
Para a estreia do Campeonato Brasileiro, vitória por 1 a 0 sobre o São Paulo, no último dia 14, o clube promoveu condições especiais para tentar atrair o torcedor. Sócios cativos ganharam um ingresso extra gratuitamente, enquanto associados Cruzeiro Sempre, Papafilas e Time do Povo foram contemplados com um bilhete adicional assim que adquiriram uma entrada para o duelo. Apesar da ação, o público voltou a ficar abaixo do esperado. Apenas 6.528 pessoas pagaram para acompanhar o clássico interestadual.
Retirada de arquibancadas
Além da união das organizadas no Mineirão, o Cruzeiro não descarta fazer ainda mais mudanças no setor Amarelo. Embora ainda não exista um projeto, o clube estuda a possibilidade de retirar as cadeiras nesse espaço. Já existem algumas tratativas entre clube e Minas Arena, operadora do estádio, mas é pouco provável que a alteração aconteça ainda na gestão de Gilvan de Pinho Tavares, que deixa a presidência do Cruzeiro no fim do ano.
“Essa notícia circulou como se o Cruzeiro já tivesse acordo com a Minas Arena. Na verdade não é isso. Participei de um seminário que discutia o novo perfil do torcedor. Argumentei que muitas coisas do ‘Padrão Fifa’ trouxeram benefício ao futebol, mas algumas não se aplicam ao nosso cotidiano. O Mineirão, por exemplo, tem duas entradas com o ‘Padrão Fifa’. Nos jogos do Cruzeiro contra equipes de fora de Minas Gerais, é só uma entrada para a torcida do Cruzeiro. A outra tem que ser dedicada ao torcedor visitante. Esse ‘´Padrão Fifa’ de acesso não faz muito sentido para o nosso cotidiano. E outro exemplo que usei foram as cadeiras. Em alguns estádios, como os de Grêmio e Corinthians, eles removeram os assentos, porque têm demanda para um espaço sem cadeira. No Mineirão, nós conversamos com a Minas Arena sobre esse tema, mas numa ação informal, ainda não há projeto. É algo que pode ser pensado, mas não quer dizer que o Cruzeiro vai fazer”, explicou.