Neilton chegou ao São Paulo no início da temporada 2017 e não conseguiu convencer Rogério Ceni - Foto: Divulgação/São Paulo“Encostado” no São Paulo, Neilton pode ser negociado com o Vitória. A diretoria rubro-negra já apresentou formalmente uma proposta de compra definitiva do atacante ao Cruzeiro, que detém 85% dos direitos econômicos. Outros clubes, entretanto, já demonstraram interesse em contar com o jogador de 23 anos - fator que “emperrou” o andamento da negociação.“Fizemos a proposta ao Cruzeiro e estamos esperando. Tem outros clubes, não sei quais. E quem fizer a melhor proposta leva, uma negociação normal”, disse Sinval Vieira, diretor de futebol do Vitória, ao Superesportes.

Se quiser contar com Neilton, o clube baiano terá de comprá-lo em definitivo. Isso porque o Vitória já conta com três jogadores emprestados pelo Cruzeiro - número limite determinado pelo Regulamento Específico do Campeonato Brasileiro. Gabriel Xavier, Bruno Ramires e Uillian Coreia fazem parte do elenco rubro-negro.

Empresário de Neilton, Hamilton Bernard garantiu que “quase oito times” brasileiros estão na disputa pelo atacante. O jogador vive má fase no São Paulo. A última vez que entrou em campo foi no dia 11 de maio, quando o time paulista empatou por 1 a 1 com o Defensa y Justicia e foi eliminado precocemente da Copa Sul-Americana.

“Existe, de fato, o interesse e uma conversa em andamento com o Vitória. Mas, por enquanto, só estamos na fase de conversação. Tem uma parte burocrática com o Cruzeiro, algumas situações para serem resolvidas. Existem quase oito clubes no Brasil interessados no Neilton, fora os clubes do exterior. Estamos pesando todos os clubes, conversando com todo mundo”, disse o agente em entrevista ao Correio.

Hamilton, entretanto, frisou que o São Paulo ainda não o comunicou do interesse de se desfazer do jogador. Neilton foi contratado por empréstimo pelo clube do Morumbi no início desta temporada. Como contrapartida, cedeu o volante Hudson ao Cruzeiro.

Neilton até começou bem a pré-temporada no São Paulo e foi elogiado durante os treinamentos, mas não aproveitou as chances recebidas por Rogério Ceni. Participou de seis jogos do Campeonato Paulista, dois da Copa do Brasil e um da Copa Sul-Americana. Em 345 minutos, não conseguiu balançar as redes.