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Críticas à Federação
Na coletiva realizada na Toca da Raposa II, Vicintin não poupou críticas à Federação Mineira de Futebol, que, segundo ele, deveria se posicionar de maneira favorável para que o Cruzeiro exerça o direito de ter torcida no estádio na partida de volta. Ao reclamar da falta de diálogo com a entidade, ele citou nominalmente o presidente Castellar Modesto Guimarães Neto, o secretário-geral Adriano Aro e o diretor de competições Paulo Bracks e enfatizou: “o Cruzeiro nunca teve um relacionamento tão ruim quanto agora (com a Federação)”.
“Entre eu e o senhor Castellar não existe diálogo. Não vou falar antes de partida de final. Só posso falar que hoje não existe diálogo com ele. Ele deveria respeitar muito mais a instituição Cruzeiro. Infelizmente nem ele, nem o senhor Paulo Bracks e nem o senhor Adriano Aro respeitam. Também quero lembrar ao senhor Adriano Aro que o irmão dele, Marcelo Aro, é deputado, e a torcida do Cruzeiro tem que saber o que está sendo feito pela Federação Mineira contra a nossa instituição. Não existe hoje diálogo entre a Federação e o Cruzeiro, infelizmente. Talvez, na história, o Cruzeiro nunca teve um relacionamento tão ruim quanto agora”.
Bruno Vicintin reforçou que o Atlético tem total direito de realizar a partida no Independência, mas garantiu que o Cruzeiro consultará todas as esferas possíveis para contar com o apoio de seus torcedores. “Ontem o Cruzeiro ofereceu que os dois jogos fossem meio a meio. O Atlético acredita que tem vantagem técnica de jogar no Independência, apesar de nos últimos anos o Cruzeiro ter se saído melhor. O Atlético tem o direito de não aceitar. Se quiser jogar na Arena do Jacaré, pode jogar. A questão é que o Cruzeiro tem o direito de ter sua torcida no segundo jogo. Não acho que seja pedir demais”.
O Atlético tinha até a próxima semana para escolher o local da segunda partida da final, mas anunciou, já nesta quarta, que receberá o Cruzeiro no Independência.