“O América iniciou bem o jogo e o nós não começamos, mas corrigimos mais cedo do que na quarta-feira, contra o São Paulo. Depois do primeiro gol, que deu tranquilidade, conseguimos controlar e não sofremos mais. Voltamos no segundo com propósito de marcar mais gols. E a equipe se sentiu segura à medida que o tempo passava. O América fez jogada bem feita com o Ruy, que o Rafael fez grande defesa. A atuação do América valorizou nossa classificação à final. Foram dois jogos bem jogados, Agora, a história é outra. Final é final”, analisou.
Assim como no compromisso contra o São Paulo, no meio de semana, quando perdeu por 2 a 1, mas se classificou às oitavas de final da Copa do Brasil, o Cruzeiro demorou a entrar no jogo deste domingo. Visitante, o América amassou o time de Mano Menezes no início e chegou a ameaçar nos instantes iniciais, com finalização na trave. Com rápida mudança de postura, porém, a equipe acabou crescendo e vencendo a partida.
O Cruzeiro voltará a disputar uma decisão de Campeonato Mineiro depois de ficar dois anos ausente da disputa – foi eliminado nas semifinais em 2015, para o Atlético, e 2016, para o América. Mano tem consciência da importância de reconduzir a equipe à final. “Os desafios servem como incentivos. Não podíamos ficar três anos sem chegar à final do Mineiro. Estive no Grêmio que estava há quatro anos sem chegar à final. Não adianta fazer boa campanha se perdermos na semifinal. Logo que isso tem um gosto especial que nos incentiva para a final”, disse o comandante.
Depois de longa sequência com dois compromissos por semana, o Cruzeiro tem um descanso, e Mano Menezes terá a semana inteira para trabalhar o time de olho na decisão do Campeonato Mineiro. O primeiro jogo da decisão, clássico contra o Atlético, que superou a URT, está marcado para o próximo domingo, dia 30, às 16h.