Os jogadores que aparecem no documento são referentes até 31 de dezembro de 2016. Portanto, atletas cujos contratos foram fechados em 2017 – caso do armador Thiago Neves – não aparecem na lista. Em compensação, quem já deixou a Raposa, como o atacante Willian (Palmeiras) e o argentino Matías Pisano (Tijuana-MEX), ainda consta na relação.
Do atual elenco, o Cruzeiro detém 100% dos direitos econômicos dos goleiros Fábio e Rafael, do volante Ariel Cabral, do meia Rafinha e do atacante Rafael Sobis. Por outro lado, tem “apenas” 40% de Alisson e 30% de Elber e Arrascaeta, sendo que no caso do uruguaio o clube chegou a anunciar a posse de metade do “passe”.
Há também diferença na situação de Kunty Caicedo. No ano passado, o Cruzeiro comunicou a compra de 50% dos direitos econômicos do defensor equatoriano. O balanço, por sua vez, informa que a agremiação é detentora de 60% – fatia divulgada à época do negócio pela reportagem do Superesportes.
“Oficialmente”, os zagueiros Leo e Dedé não têm os direitos ligados ao Cruzeiro, mas há acordo com investidores para que o clube fature em uma eventual transferência. Isso foi feito na venda do volante Lucas Silva ao Real Madrid, em janeiro de 2015 – a Raposa detinha 10%, mas recebeu metade dos 14 milhões de euros.
Conforme o balanço, o Cruzeiro tem participação em direitos econômicos de 86 atletas com vínculos profissionais. O bem "intangível" é avaliado em R$ 111.702.450,16. Não há valor separado por jogador.
Veja, no balanço patrimonial do Cruzeiro obtido pelo Superesportes, a participação do clube nos direitos econômicos de jogadores (2016):