O balanço mostra que, em 2016, o clube arrecadou R$ 238.359.658,38 em receitas operacionais, valor muito inferior aos R$ 343.896.144,07 de 2015.
As despesas na temporada passada também aumentaram: de R$ 228.963.175,46, em 2015, para R$ 267.677.401,34, em 2016.
“O exercício de 2016 apresentou dificuldades ao caixa do clube com a ausência de recursos gerados pela participação em competições internacionais, bem como a não venda de jogadores. Ainda, a desclassificação na fase semifinal da Copa do Brasil, a queda significativa de receita com bilheteria e sócios de futebol, que entre outros fatores, impactaram diretamente na gestão financeira”, escreveu o presidente Gilvan de Pinho Tavares em relatório endereçado aos conselheiros.
O prejuízo de 2016 (R$ 29,3 milhões) é maior que o de 2015 (R$ 25.790.012,48). Em 2014, o clube registrou déficit de R$ 38.659.240,68. A última vez que o Cruzeiro teve lucro anual foi em 2010 (R$ 1,1 milhão).
Receitas
A maior fonte de renda do Cruzeiro em 2016, mais uma vez, adveio da venda dos direitos de transmissão para a TV. No balanço, esse item aparece em conjunto com “publicidades” e totaliza R$ 130,9 milhões.
Em seguida, aparecem bilheterias/premiação (R$ 31.383.059,86), direitos econômicos/cessão temporária (R$ 28.465.517,97), patrocínios/royalties (R$ 26.792.412,23) e outras receitas (R$ 4.862.832,14).
Esportes amadores e clubes sociais renderam R$ 15.955.433,38 ao Cruzeiro em 2016.
A receita total em 2016 foi de R$ 238,3 milhões. O valor líquido é de para R$ 231,5 milhões em função dos descontos referentes a impostos.
Despesas
Em 2016, das despesas totais de R$ 267.677.401,34, o Cruzeiro gastou R$ 193.087.018,67 com atividades desportivas profissionais. Dentro desse item, o principal valor se refere à folha salarial (R$ 149,2 milhões, contra R$ 178,5 milhões de 2015).