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Segundo a Polícia Militar, por se tratar de um evento privado, a responsabilidade é exclusivamente do clube mandante. Na manhã desta quinta-feira, o Atlético também acionou a FMF para tentar cancelar as proibições feitas pelo Cruzeiro. O clube alvinegro solicitou à entidade máxima do futebol estadual que “faça cumprir o regulamento e comunique a PM sobre a entrada de bandeiras e instrumentos no Mineirão”.
Conforme acordado para o jogo, os cruzeirenses têm direito a 51.300 lugares (90%), enquanto os atleticanos ficam com 5.700 (10%). Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, na Toca da Raposa II, o vice-presidente de futebol do Cruzeiro justificou a decisão como 'princípio da reciprocidade', já que a Raposa é prejudicada nas mesmas circunstâncias quando atua no Independência.
“Até na diplomacia existe o princípio da reciprocidade. Essas picuinhas não ganham jogo, mas o Cruzeiro tem direito a usar o princípio da reciprocidade, até em respeito à nossa torcida. A torcida do Cruzeiro sofre muito no Independência, um estádio que a própria Polícia Militar já disse que não tem condições de receber jogos grandes. Essas coisas no clássico de proibição de mascote, bandeira e instrumentos foram criadas pelo nosso rival. Então estamos fazendo reciprocidade”, declarou.
Veja, na íntegra, a nota de esclarecimento do Cruzeiro
O Cruzeiro Esporte Clube informa que, na tarde desta quinta-feira, encaminhou ao departamento de competições da Federação Mineira de Futebol um ofício confirmando a proibição da entrada de faixas, bandeiras e instrumentos musicais nas áreas destinadas à torcida visitante no clássico de sábado, 1º de abril, no estádio Mineirão. O Clube informa que no documento consta, também, a proibição da entrada do mascote do time adversário no gramado.