Para isso, o Cruzeiro tenta ‘dobrar’ a Caixa, que exige contrapartidas superiores às pedidas na última temporada.
“Estamos negociando coisas finais, tentando chegar num ponto que seja bom para o clube. São cláusulas sobre quantidade de ativações de contrato, entrega de material. Queremos ajustar para manter os termos do contrato anterior”, revelou ao Superesportes Robson Pires, diretor comercial do Cruzeiro.
O dirigente aproveitou para negar que o clube dependa da emissão de certidões de regularidade fiscal para concretizar a negociação - fator que atrasou o anúncio de renovação do Atlético, feito nesta quinta-feira.
A Caixa é uma das principais patrocinadoras do futebol nacional. Em meio à crise econômica que também atinge o setor privado, o banco público cresceu no mercado. Com isso, passou a estampar a própria marca em 12 clubes por R$ 120 milhões.
Justamente por conta da pequena disputa, os valores de patrocínio ao Cruzeiro não devem aumentar consideravelmente se comparados aos de 2016.
Assim, o ‘abismo’ existente entre os diferentes contratos permanecerá. Na última temporada, os dois principais clubes de Minas Gerais receberam apenas a metade dos R$ 25 milhões destinados pela Caixa ao Flamengo - dono da segunda maior fatia de investimentos do banco no futebol brasileiro. Acima do clube carioca está o Corinthians, que recebeu R$ 30 milhões.