“Eu não vejo complicação nenhuma, só vejo coisas boas, porque disse que faríamos isso nos primeiros 30 dias (revezar as eqiupes) e os jogadores devem aproveitar esse período mesmo. Quando a gente faz isso é para elevar o nível de disputa. A pior coisa que existe para o técnico é colocar na balança dois que produzem pouco. Me deixa satisfeito o entendimento que os jogadores têm desse momento, a dedicação”, elogiou o comandante.
Quando foi solicitado para definir Ramón Ábila em uma palavra, Mano nem sequer pestanejou: “goleador”, garantiu. “A essência do jogador dificilmente você muda. Tem que aceitar e fazer a equipe entender que o jogo para ele é com essa característica. Não adianta querer pedir para ele mudar a característica, porque ele vai perder a referência e não vai funcionar”, explicou.
“Eu quero que ele seja definidor. Ele já melhorou a participação no jogo, a retomada de bola, ontem (quinta) correu muito e terminou com cãibra. Vamos melhorar um pouquinho do fora de jogo, um pouquinho de trabalho de conscientização, controlar a ansiedade. Podemos trabalhar com ele para ter mais vezes essa chance de definir. A gente gosta dele da forma que é e não vai mudar”, complementou.
Ramón Ábila tem cinco gols em cinco jogos da temporada, levando em conta o amistoso contra o Brasília (vitória por 8 a 2) – contabilizado oficialmente pelo Cruzeiro. O argentino participou de todas as partidas do clube celeste em 2017, mas foi titular apenas nos dois últimos jogos: vitórias sobre Tricordiano (2 a 1) e Chapecoense (2 a 0).
Como o período de recuperação é de pouco mais de 24 horas, Mano Menezes voltará a utilizar o time “principal” no próximo compromisso, neste sábado, diante do Tupi, em Juiz de Fora. A partida marcada para 16h30, no Estádio Radialista Mário Helênio, é válida pela terceira rodada do Campeonato Mineiro.