Thiago Neves defendeu o Al Jazira entre 2015 e 2016. A vontade de retornar ao Brasil aliado a atrasos de pagamentos de salários do time dos Emirados Árabes facilitaram a negociação. O atraso na documentação, segundo o presidente Gilvan de Pinho Tavares não é culpa do Cruzeiro.
“Não depende da gente. Depende um pouco da boa vontade do clube em que ele jogava. Ele saiu de lá com esforço, porque estava com salários atrasados. Teve que reclamar na Fifa. Isso, naturalmente, está atrasa um pouco a chegada da documentação”, disse.
Se o problema não for resolvido no prazo esperado, o Cruzeiro estuda acionar a Fifa.
“Se o clube demorar, a Fifa vai, sem dúvida, ceder a documentação da liberação do Thiago para o Cruzeiro. Porque é direito dele, eles não podem impedir o jogador de continuar a vida profissional dele. Em poucos dias, será resolvido, e ele vai ser liberado para jogar”, completou.
Readaptação
Enquanto a situação legal não é resolvida, Thiago Neves segue preparação na Toca da Raposa II. Segundo o jogador, o período de treinos tem sido fundamental para a readaptação.
“Nesse tempo, eu estou procurando me preparar fisicamente, me entrosar com todo mundo. Eu precisava desse tempo. Estou sentindo muita dificuldade para me adaptar de novo, mas eu acho que até a estreia eu esteja pronto”, disse.
Se a previsão de Thiago Neves se confirmar, o meia não enfrentará Atlético, nesta quarta, e Tricordiano, neste domingo. A estreia, teoricamente, ficaria para o duelo contra a Chapecoense, na próxima quarta-feira (8), pela Primeira Liga.