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CRUZEIRO

Ábila, do Cruzeiro, elege 2016 seu melhor ano e avisa: 'Se me chamam da China, eu vou'

Atacante revelou ainda onde pretende encerrar a carreira

Redação
Jogador cruzeirense comemorou ano com 28 gols, 12 deles feitos com a camisa azul - Foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press

De férias em Córdoba, sua cidade natal, o atacante argentino Ramón Ábila, do Cruzeiro, concedeu entrevista à rádio Sucesos e falou longamente da transferência para o Brasil, do período em que vestiu a camisa azul e do futuroIndagado se toparia jogar na China, assim como o amigo Carlitos Tevez, novo reforço do Shanghai Shenhua, Wanchope não hesitou.

”Se me chamam da China, fiquem tranquilos que vouIdiota não souCom esse dinheiro, poderia ser presidente do Instituto (clube de Córdoba, onde foi revelado), pagar as dívidas e ajudar o clube”, disse, sorrindo.

Até o momento, Ábila assegurou que houve apenas sondagens da China ao seu agente, Adrián Roucco“Para sondagens, ligam sempreMas a questão é pôr a grana, o mais difícilPor enquanto não há nada concretoSó tenho na cabeça voltar ao Cruzeiro e começar o ano lá”, disse o atacante

Melhor ano

Pessoalmente, Ábila destacou que 2016 foi sua melhor temporada na carreiraAo todo, foram 28 golsPelo Huracán, o atacante marcou 16 vezes em 24 apresentações
Já no Brasil, ele fez 12 gols em 28 jogos com a camisa cruzeirense.

”Pela transferência (para o Cruzeiro), por tudo que passou, com certeza foi meu melhor anoEstar em um país novo, pelo tanto de gols que fiz, a verdade é que foi um grande ano”, avaliou.

Na entrevista à emissora, o atacante não comentou a cobrança feita pelo Huracán para que o Cruzeiro quite, em dez dias, o pagamento dos 50% dos seus direitos econômicosO clube argentino admite ir à Fifa para questionar a dívida.

Carinho no Brasil

O argentino revelou que já se sente em casa no Brasil, principalmente pela recepção carinhosa que teve dos cruzeirenses em Belo Horizonte“O carinho que tiveram comigo e minha família foi incrívelCabe a mim trabalhar e retribuir esse carinho com trabalho, esforço e gols, pois foi por isso que me contrataram”.

No Cruzeiro, Wanchope teve um início avassalador e chegou a marcar oito gols em dez jogosJá na reta final da temporada, o argentino amargou o banco de reservas com o técnico Mano MenezesJá adaptado ao estilo de jogo brasileiro, ele espera ser mais regular em 2017

”No Brasil o futebol é muito mais jogado, com muito mais espaço, com mais situações de gol, com partidas com muito mais gols, é um futebol mais vistosoA verdade é que gostei muito de jogar no BrasilObviamente quando fiz gols, foi mais lindo
Gostei muito, me senti à vontade, Cheguei num time que não passou um bom momento, melhoramos e ficamos contentes por issoObviamente que esperamos um 2017 muito melhor”, disse.

Temporada 2016 foi considerada a melhor da carreira; transferência pesou em escolha - Foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press
Seleção Argentina ou Brasileira?

Durante a entrevista à rádio de Córdoba, Ábila foi perguntado inicialmente se aceitaria defender a Seleção Brasileira, grande rival da Argentina“Jogo, claro”O jornalista então indagou se ele havia desistido de atuar pela AlbicelesteDando risadas, Wanchope tratou de desfazer a confusão“Sim, sonho em jogar pela ArgentinaMas você me perguntou se eu jogaria pelo Brasil, caso me convidassemClaro que sim, pois idiota não souSeria burro se não aceitasse (risos)”

Outra meta do goleador é voltar a defender o Instituto de Córdoba, seu clube do coração“Voltarei um dia, não sei quando, nada vai me tirar a vontade de jogar no Instituto novamenteNão sei se com 30, 32, 33 anos”, concluiu Wanchope, de 27 anos

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