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Embora não tenha sido titular absoluto, Romero atuou com regularidade. Até aqui, ele participou de 39 dos 65 jogos do Cruzeiro (60%), sendo 35 entre os 11 iniciais. Visto como um volante de boa qualidade no passe e firme na marcação – chegou a ser improvisado na lateral direita em algumas ocasiões –, El Perro é o segundo colocado em número de desarmes do elenco no Brasileiro (68) e o terceiro em passes certos (917, com média superior a 38 por partida e quase 92% de aproveitamento). É preciso ressaltar que, na elite nacional, Romero fez oito partidas a menos que Henrique, líder celeste nesses atributos levantados pelo Footstats.
Carismático, Lucas Romero acredita que a extensa lista de estrangeiros no grupo cruzeirense facilitou em sua adaptação a Belo Horizonte. Em 2016, a Raposa também contou com os volantes Ariel Cabral e Federico Gino, os meias Sánchez Miño, Matías Pisano e De Arrascaeta e os atacantes Duvier Riascos e Ramón Ábila como “gringos”. Dessa relação, Miño, Pisano e Riascos já deixaram o clube.
“Eu acho que foi muito importante ter muitos estrangeiros aqui para eu me acostumar e adaptar-me mais rápido à cultura e à equipe. O torcedor me ajudou muito. Espero que no próximo ano tudo corra bem”, ressaltou o meio-campista, que tem 50% dos direitos econômicos ligados ao Cruzeiro e contrato até fevereiro de 2021.
Na despedida de 2016, Romero espera que a decepção pela falta de troféus seja amenizada com a classificação à Copa Sul-Americana de 2017. Para isso, a equipe azul – 13ª colocada, com 48 pontos – precisa ao menos empatar com o Corinthians no próximo domingo, às 17h, no Mineirão, pela 38ª rodada da Série A. “A gente só pensa no jogo com o Corinthians, em fechar o ano que não foi bom para nós da melhor maneira, conseguindo a vaga na Sul-Americana. Depois vamos pensar no ano que vem e em tudo que vai acontecer”.