“Questões estratégicas são segredos de cada jogo. Isso os técnicos não falam. Mas preciso esperar amanhã. A equipe não vai mudar a maneira de entender o jogo. Pode mudar em termos de alteração e circunstâncias de cada jogo”, afirmou.
Nesta sexta, o treinador abriu mão de comandar uma atividade de posicionamento e definição de equipe em função do desgaste sofrido no Rio Grande do Sul. “Fizemos o jogo mais duro da temporada. Seis jogadores correram mais de 12 quilômetros, isso é algo inédito. O nível da partida foi muito complicado. Então temos que ter cuidado nessa recuperação”, justificou Mano. Assim, o Cruzeiro só será escalado em possível coletivo a ser realizado na manhã deste sábado, às 10h, na Toca II.
Sob chuva constante que caiu em Belo Horizonte nesta tarde, o elenco cruzeirense participou de treino recreativo. Até mesmo o assistente técnico Sidnei Lobo e outros integrantes da comissão se aventuraram na espécie de “pelada”. Quase todo o grupo participou do trabalho, às exceções do lateral-direito Mayke e do meia Marcos Vinícius, que se dedicam ao recondicionamento físico após se recuperarem de lesões; e do goleiro Fábio, do zagueiro Dedé, dos meias Robinho, Rafinha e Elber, e do atacante Judivan, todos eles machucados.
Mesmo sem revelar à imprensa a sua ideia para o jogo contra o Fluminense, Mano Menezes mostrou preocupação com o ataque rival e disse que cobrará atenção ao setor defensivo e ao posicionamento de seu time.
“A gente tem enfrentado muitos ataques rápidos ultimamente. Alguns deles com referência, outros sem referência. É exatamente a questão do Fluminense, que às vezes coloca o Richarlison ou o Marcos Júnior na frente. Precisamos estar bem posicionados, com postura de saber propor o jogo, pois são jogos grandes. A equipe deu demonstração na quarta-feira de força. Embora não tenha conseguido passar na Copa do Brasil, o time mostrou perspectiva de possibilidade. Se voltar a ter isso em termos de postura e posicionamento, as chances vão acontecer e a possibilidade de vitória ocorrerá”.