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Ábila destaca 'camisa' como principal força do Cruzeiro e projeta jogo de paciência em São Paulo

Atacante argentino minimizou posição da equipe na tabela do Campeonato Brasileiro

postado em 12/10/2016 12:56 / atualizado em 12/10/2016 20:40

Washington Alves/Light Press/Cruzeiro
Nem jogadores, nem comissão técnica, muito menos o momento de recuperação. Para Ramón Ábila, a principal força do Cruzeiro para o duelo diante do Palmeiras, nesta quinta-feira, às 19h30, em Araraquara, será a força da camisa celeste. “Nosso escudo”, destacou o atacante em entrevista coletiva concedida na manhã desta quarta-feira, na Toca da Raposa II. O argentino também pediu paciência para esperar o momento certo de ataque e terminar os 90 minutos com 11 jogadores em campo.  

“Temos que ter paciência. Se o rival tem a bola, é normal. É a melhor equipe do Brasileirão. Não podemos nos desesperar. Terminar o jogo com os 11 é fundamental. Uma partida com essa permite aos dois times ter bons momentos. Nós temos que ter paciência e esperar o momento certo para atacar, o que é fundamental”, disse.

“O que o Cruzeiro tem de mais forte é a camisa. Nosso escudo. Qualquer rival que nos vê sabe que é o Cruzeiro. Não importa a posição que estamos. Eu, que venho da Argentina, sei como essa camisa é importante”, complementou.

A tradição do Cruzeiro, principalmente contra adversários argentinos, é realmente comprovada nos números. O clube celeste já enfrentou os hermanos 96 vezes na sua história, com 49 vitórias, 13 empates e 34 derrotas. No ano passado, Ábila encontrou a camisa celeste pela frente em duas ocasiões quando ainda defendia o Huracán.  O Cruzeiro empatou por 0 a 0 no Mineirão e saiu derrotado por 3 a 1 na Argentina, com direito a dois gols do centroavante.

No Brasileiro de 2016, Wanchope é a principal esperança da equipe celeste. Autor de sete gols em 14 partidas na competição, o gringo tem sido uma espécie de termômetro: quando balança as redes, o clube vence; já nas partidas em branco, a probabilidade de tropeço é grande (clique no link ao lado e saiba mais sobre essa coincidência). O pensamento de Ramón Ábila é concluir as chances criadas contra o Palmeiras com "chutes fortes""Eu sempre trato de esperar um tempo mais para finalizar. Foi por acaso que todos os gols saíram com chutes fortes. Trato de trabalhar para fazer os gols que vão dar tranquilidade para o Cruzeiro".

Depois de orientar nova atividade na manhã desta quarta-feira, na Toca II, o técnico Mano Menezes fechou a preparação do Cruzeiro para o jogo diante do Palmeiras. Ele mantém o mistério sobre a escalação do time, principalmente no meio campo, setor em que Ariel Cabral e Lucas Romero disputam uma vaga. A delegação embarca ainda nesta quarta-feira, em voo fretado, para Araraquara, no interior de São Paulo.

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