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Invencível nos pênaltis em 2016, Rafael defende terceira cobrança como profissional no Cruzeiro

Nesta temporada, goleiro já havia se saído bem no duelo contra Nikão, do Atlético-PR, pela Primeira Liga. Em 2011 ele venceu disputa com Marcos Assunção, ex-Palmeiras

postado em 15/09/2016 23:19 / atualizado em 16/09/2016 01:05

Marcello Zambrana/Light Press/Cruzeiro
Um dos destaques do Cruzeiro na partida contra o São Paulo foi o goleiro Rafael. Apesar da derrota por 1 a 0, nesta quinta-feira, no Morumbi - gol do volante Wesley em chute forte de longa distância -, o camisa 12 fez boas intervenções, sobretudo no primeiro tempo, e evitou um placar mais dilatado nos acréscimos da etapa final ao defender cobrança de pênalti do atacante argentino Andrés Chávez.

Foi a segunda penalidade máxima defendida por Rafael na temporada 2016 (oito partidas) e a terceira em 43 jogos como profissional do Cruzeiro. Em março, ele já havia vencido o duelo contra Nikão, do Atlético-PR, na vitória cruzeirense por 2 a 1, no Mineirão, pela fase de grupos da Primeira Liga.

“Nós fazemos todo esse trabalho de treinamento. O Robertinho faz muito trabalho de pênalti, de falta, isso é importante. Graças a Deus, com a ajuda de todos, consegui defender. Eu apareço defendendo o pênalti, mas tem muitas pessoas que ajudam no dia a dia”, comentou o goleiro, ao ser perguntado sobre o bom trabalho nos tiros de 11 metros.

Em 2011, Rafael defendeu seu primeiro pênalti pelo clube no empate por 1 a 1 com o Palmeiras, no Pacaembu, em São Paulo. Na ocasião, ele impediu que a finalização do volante Marcos Assunção, exímio cobrador de bolas paradas, ganhasse as redes já aos 46min do segundo tempo. O confronto valeu pela 21ª rodada do Brasileiro.

Reação no clássico

Se por um lado o substituto de Fábio mostrou contentamento pelas boas exibições, por outro ficou a frustração pelo tropeço diante do São Paulo. “Saio chateado por não ter conseguido o resultado que a gente queria”.

Derrotado, o Cruzeiro encerrou a 25ª rodada em 15º lugar, com 29 pontos (um a mais que o 17º Figueirense), e terá de buscar a reação no clássico com o Atlético, domingo, às 16h, no Mineirão. Na ótica de Rafael, a confiança do clube não foi alterada mesmo com o tropeço em território paulista e a incômoda situação na tabela de classificação. “Sabemos que somos capazes e vamos para vencer no domingo, contando com o apoio do nosso torcedor”, encerrou o goleiro, que fez sua única partida diante do alvinegro justamente na fatídica vitória por 6 a 1, pela última rodada do Campeonato Brasileiro de 2011. O resultado livrou a Raposa da queda à Série B.



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