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Mano minimiza derrota e pede tranquilidade: 'Não podemos desmanchar o que já construímos'

Treinador também exaltou poder de criação da equipe no segundo tempo de derrota

postado em 15/09/2016 23:49 / atualizado em 16/09/2016 00:44

Marcello Zambrana/Light Press/Cruzeiro
A segunda derrota seguida do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro não causou espanto ao técnico Mano Menezes. Após o revés por 1 a 0 para o São Paulo, na noite desta quinta-feira, ele lamentou o primeiro tempo com falhas de marcação e as chances desperdiçadas numa segunda etapa em que o time teve poder de criação. Por outro lado, o comandante cruzeirense tratou a derrota como normal e pediu tranquilidade para que o trabalho realizado até aqui não seja desmanchado.

“Esse tipo de jogo é um jogo que geralmente é decidido em detalhes pela paridade, o jogo foi parelho. São Paulo começou melhor, nas costas de nossos volantes, principalmente com Kelvin entrando da direita para dentro, depois ajustamos e na minha opinião desperdiçamos muitas oportunidades de construir jogadas no contra-ataque. No fim, o São Paulo fez o seu gol, voltamos bem melhor, jogamos o segundo tempo bem melhor, merecíamos ter feito o gol empate. O jogo que não era normal ter perdido era o de casa (contra o Botafogo), por isso duas derrotas seguidas”, disse.

“O momento é de buscar tranquilidade, porque não podemos desmanchar o que construímos em curto prazo, isso que não vou deixar acontecer. É o momento de não cometer deslizes significativos no final, jogador expulso, pênalti contra. É hora de cada um sentir e entender sua importância em jogos como esse. Vamos recarregar a bateria e no domingo buscar interromper a série negativa”, complementou.

Nesta quinta-feira, nitidamente, o Cruzeiro sentiu falta de Arrascaeta e Ramón Ábila, dupla suspensa pelo terceiro cartão amarelo e responsável por mais de 60% dos gols da equipe no segundo turno do Campeonato Brasileiro. Mano, porém, preferiu destacar o poder de criação que os jogadores escalados para o jogo no Morumbi proporcionaram ao time.

“É difícil mensurar. Penso que criamos o suficiente para marcar gols. Tivemos a falta do Edimar, Robinho, uma jogada muito bem criada nos pés de Sobis e Willian duas vezes. Tivemos com Bruno em bola de escanteio que sobrou na área, Alisson dentro da área. Chances suficientes para marcar em um jogo fora de casa. Não estou desmerecendo Ábila e nem Arrascaeta, lógico, mas me referindo aos jogadores que estavam em campo”, explicou.

A sequência do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro é bem complicada. No próximo domingo, o clube recebe o arquirrival Atlético no Mineirão, às 16h, pela 26ª rodada da competição nacional. No domingo seguinte, o time de Mano Menezes visita o Flamengo, atual vice-líder, em local ainda a definir. Já em 1º de outubro, a equipe celeste encara o Grêmio em Belo Horizonte.


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