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CRUZEIRO

Mano minimiza derrota e pede tranquilidade: 'Não podemos desmanchar o que já construímos'

Treinador também exaltou poder de criação da equipe no segundo tempo de derrota

Tiago Mattar
Mano Menezes projetou reabilitação no clássico diante do Atlético, no próximo domingo, às 16h, no Mineirão - Foto: Marcello Zambrana/Light Press/Cruzeiro
A segunda derrota seguida do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro não causou espanto ao técnico Mano MenezesApós o revés por 1 a 0 para o São Paulo, na noite desta quinta-feira, ele lamentou o primeiro tempo com falhas de marcação e as chances desperdiçadas numa segunda etapa em que o time teve poder de criaçãoPor outro lado, o comandante cruzeirense tratou a derrota como normal e pediu tranquilidade para que o trabalho realizado até aqui não seja desmanchado

“Esse tipo de jogo é um jogo que geralmente é decidido em detalhes pela paridade, o jogo foi parelhoSão Paulo começou melhor, nas costas de nossos volantes, principalmente com Kelvin entrando da direita para dentro, depois ajustamos e na minha opinião desperdiçamos muitas oportunidades de construir jogadas no contra-ataqueNo fim, o São Paulo fez o seu gol, voltamos bem melhor, jogamos o segundo tempo bem melhor, merecíamos ter feito o gol empateO jogo que não era normal ter perdido era o de casa (contra o Botafogo), por isso duas derrotas seguidas”, disse

“O momento é de buscar tranquilidade, porque não podemos desmanchar o que construímos em curto prazo, isso que não vou deixar acontecerÉ o momento de não cometer deslizes significativos no final, jogador expulso, pênalti contraÉ hora de cada um sentir e entender sua importância em jogos como esseVamos recarregar a bateria e no domingo buscar interromper a série negativa”, complementou.

Nesta quinta-feira, nitidamente, o Cruzeiro sentiu falta de Arrascaeta e Ramón Ábila, dupla suspensa pelo terceiro cartão amarelo e responsável por mais de 60% dos gols da equipe no segundo turno do Campeonato Brasileiro
Mano, porém, preferiu destacar o poder de criação que os jogadores escalados para o jogo no Morumbi proporcionaram ao time

“É difícil mensurarPenso que criamos o suficiente para marcar golsTivemos a falta do Edimar, Robinho, uma jogada muito bem criada nos pés de Sobis e Willian duas vezesTivemos com Bruno em bola de escanteio que sobrou na área, Alisson dentro da áreaChances suficientes para marcar em um jogo fora de casaNão estou desmerecendo Ábila e nem Arrascaeta, lógico, mas me referindo aos jogadores que estavam em campo”, explicou.

A sequência do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro é bem complicadaNo próximo domingo, o clube recebe o arquirrival Atlético no Mineirão, às 16h, pela 26ª rodada da competição nacionalNo domingo seguinte, o time de Mano Menezes visita o Flamengo, atual vice-líder, em local ainda a definirJá em 1º de outubro, a equipe celeste encara o Grêmio em Belo Horizonte.