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O processo de blindagem promovido por Paulo Bento, em que deu ouvidos exclusivamente à sua comissão técnica, vinda de Portugal, culminou ainda com as saídas voluntárias do auxiliar Geraldo Delamore e do preparador físico Alexandre Lopes, integrantes do quadro fixo do clube.
"Eu não tive contato nenhum. Quando ele entrou, ele trouxe um mundo de gente, eu não tinha objetivo nenhum para ficar lá. Eu pedi para ir ao marketing. Não tinha o que fazer mais, ele trouxe a comissão técnica dele, não me procurou para nada. Estou no marketing agora, trabalhando, feliz, como um embaixador do clube. Se ele tivesse tomado iniciativa de vir conversar, mas não. Ele nem falou nada. Não deu bola, aí fui para o marketing”, revelou Raul, que relembrou como foi com Mano Menezes.
“Foi bem diferente. Ele me fez o convite na frente dos diretores, tudo, ainda em Campinas, quando auxiliei o Deivid naquele jogo contra a Ponte Preta, depois da demissão do Luxemburgo. Ficava sempre com os treinadores. O Mano conversava comigo, tinha muito mais afinidade. Eu estava todos os dias nos treinamentos”, disse ao Superesportes.

“Eu não sei. Não convivi lá. Na hora que ele foi contratado, ele deve ter dito aos diretores que não queria ninguém do clube na comissão dele. Ele estabeleceu as normas dele. Eu não sei o que aconteceu. Ele ficou fechado com o grupo dele”, complementou o ex-goleiro.
Depois de demitir Paulo Bento, o Cruzeiro anunciou a volta de Mano Menezes na manhã desta terça-feira. O treinador retorna ao clube depois de uma passagem frustrada pelo futebol chinês.