O quarteto formado por Willian, De Arrascaeta, Rafael Sobis e Ramón Ábila foi responsável por 22 das 30 conclusões. Entre eles, Sobis liderou o atributo, com quatro bolas na meta do goleiro Magrão e três para fora.
Foi de Sobis a melhor chance cruzeirense, aos 29min do segundo tempo, quando o time já perdia por 2 a 0. A bola chutada pelo camisa 7 quase de dentro da pequena área desviou na zaga, mas Magrão mostrou ótimo tempo de reação e espalmou com a mão esquerda. Aos 38min, Bruno Rodrigo, responsável por três finalizações, acertou o travessão em forte cabeceio.
É preciso ressaltar que a pressão do Cruzeiro já era forte mesmo quando o jogo estava empatado. No primeiro tempo, Arrascaeta isolou por duas vezes a bola na grande área e desperdiçou boas chances.
A equipe do técnico Paulo Bento liderou outras estatísticas, como posse de bola (54,4% a 45,6%), passes certos (350 a 194), escanteios (12 a 3) e até mesmo desarmes (13 a 8). A Raposa só não foi soberana no placar que lhe manteve na zona de rebaixamento (19º lugar, com 15) pontos e fez o Sport saltar na tabela (14º lugar, com 18).
Ao analisar a derrota, Bento lamentou o baixo rendimento nas conclusões de jogadas e disse que o time terá de trabalhar bastante para transformar o poder de criação em bolas na rede.
“Não consigo explicar de outra maneira que não seja continuar a trabalhar e fazer aquilo que é possível em termos de finalização. Muitas vezes se diz que o mais difícil é criar situações. Estamos criando muito, mas não materializamos em gol. Não concluímos aquilo que produzimos. Uma equipe mais eficaz teria mais pontos do que tem atualmente”.
Com aproveitamento de 31,2% no Brasileiro, o Cruzeiro tentará se recuperar no próximo domingo, às 16h, contra o Santos, na Vila Belmiro. O Peixe está na parte de cima da tabela e briga para se manter no G4.