Sérgio Freire atualizou o quadro clínico do zagueiro Dedé e do meia Marcos ViníciusPor causa da possibilidade de variação na recuperação do defensor, o médico disse que não é possível estabelecer um prazo detalhado para retornoCom relação a Marcos Vinícius, o clube faz “trabalho específico e demorado”, já que o camisa 20 tem fibrose muscular.
Dedé vive um momento difícil no clube celesteApós ficar afastado dos gramados por 14 meses, em consequência da pior lesão de sua carreira, o zagueiro voltou ao departamento médico em março, onde permanece até então.
A primeira contusão obrigou Dedé a passar por cirurgiaO jogador lesionou o joelho direito no empate com o Santos, por 3 a 3, na Vila Belmiro, em confronto pela semifinal da Copa do Brasil, em 5 de novembro de 2014Em 2015, o tratamento conservador não surtiu o efeito esperado e, assim, ele foi submetido a duas cirurgias.
Em 28 de fevereiro, o zagueiro teve fratura na patela do joelho direito após o empate em 1 a 1 contra o América, pelo Campeonato MineiroA princípio, a previsão era que o jogador fosse liberado para treinar em quatro a seis semanas, segundo informou o médico Sérgio Freire JúniorPorém, já se passaram mais de quatro meses e e Dedé segue em tratamento, em fase final de recuperação e sem previsão de volta.
“Dedé é um caso mais complicadoO Dedé teve há dois anos uma lesão isolada no ligamento cruzado posterior
“Após isso, ele voltou a reclamar de dores no joelhoTeve uma fratura na patela, é uma complicação da cirurgia que ele fez, não que tenha sido feito alguma cirurgia erradaÉ um osso que naturalmente é submetido a um desgaste grande, então ela tende a evoluir de forma mais lenta a cicatrizaçãoA gente vem acompanhando com imagensA fratura está, dentro do ponto de vista médico, cicatrizada
Por causa deste momento difícil que vive o zagueiro Dedé, a esposa dele, Patrícia Gonçalves, fez um desabafo no Instagram (leia aqui)Ela lamentou os ataques feitos ao marido em redes sociais nos últimos diasSegundo Patrícia, foram enviadas várias mensagens privadas ofendendo o atleta do Cruzeiro.
Marcos Vinícius
Sérgio Freire Júnior afirmou que o departamento médico faz “trabalho específico e demorado” para reduzir o riscos de novas lesões no meia afetado por fibrose muscular (cicatriz responsável por enrijecer os músculos).
“É um atleta que tem risco aumentado em termos de lesão devido a um processo de fibrose que tem na musculaturaHoje, conhecendo melhor esse atleta e as lesões que ele teve, fazemos trabalho específico e demorado para que consigamos reduzir riscos de novas lesõesFoi feito trabalho importante na fisioterapia e agora na fisiologia e preparação física para que ele se adapte e diminua risco de lesão”, afirmou Sérgio Freire Júnior.