Para o técnico português, esta foi a pior partida do time celeste sob o seu comando. O Cruzeiro criou poucas chances de gol - a melhor foi um pênalti perdido pelo meia De Arrascaeta. Defensivamente, o time também ficou devendo. Segundo o treinador, “faltou praticamente tudo” à equipe estrelada.
“Dizer o que faltou, teria que enumerar uma lista demasiadamente extensa para poder justificar a nossa atuação. Creio que faltou praticamente tudo para que a equipe pudesse competir, jogar melhor, mas não conseguiu. Foi o pior jogo que fizemos desde que chegamos aqui. Ofensivamente, foi um jogo mais pobre, não construímos praticamente nada. A penalidade caiu do céu. Poderíamos entrar no jogo no fim, mas seria redutor agarrarmos a um lance de uma derrota justa e merecida”, afirmou o treinador.
“Na segunda parte, o adversário foi muito melhor. Até os 43 minutos do primeiro tempo, tínhamos o jogo controlado, mesmo não jogando bem. O Grêmio não tinha chegado nem criado. Depois, sofremos o gol e acabamos não combatemos da melhor maneira. No segundo tempo, não existimos e não tivemos capacidade de mudar a nossa linha de pressão”, frisou.
O próximo adversário do Cruzeiro é a Ponte Preta, quarta-feira, às 19h30, no Moisés Lucarelli. A parte de baixo do Nacional está bem embolada. Além da equipe celeste, América, Botafogo, Sport e Coritiba estão com oito pontos – nos critérios de desempate, a Raposa fica na última posição.
Paulo Bento pretende trabalhar alguns aspectos para tentar a recuperação no campeonato. “Não temos tempo para fazer grandes mudanças. Do ponto de vista teórico e prático, algo teremos que fazer. Chorar pelo leite derramado não adianta. Este jogo não competimos como tínhamos que competir. E temos a preocupação de nos preparar para o próximo adversário”, acrescentou.