O jogador, de 34 anos, ficará livre para assinar com outra equipe em junho, mês em que se encerra seu vínculo com o clube francêsIsso, certamente, facilitaria uma possível negociaçãoPor outro lado, os salários do jogador estão nos padrões europeus, bem acima da realidade na Toca da Raposa IIO Superesportes conversou com Paulina Scherrer, mãe do jogador, que respondeu sobre a possibilidade de o filho retornar ao Brasil
“Li muito sobre isso (negociação com o Cruzeiro) na internet, mas ele não me disse nadaNa verdade, nem ele sabe se voltará ao BrasilPode ser e pode não serEle vai resolver isso depois das férias, está lá em Paris ainda, porque as filhas estão em período letivo e não podem sair ainda”, disse Scherrer“Pelo que eu entendi, eles ainda vão decidir sobre a continuidade
Maxwell não tem dupla cidadania e ocupa uma vaga de estrangeiro no PSGO atleta tentou obter passoporte comunitário na Europa, justamente para facilitar sua renovação, mas isso ainda não ocorreu
Paulina não esconde o desejo de voltar a ver o filho mais perto de casaNatural de Cachoeiro do Itapemirim, no interior do Espírito Santo, Maxwell deixou o Brasil muito cedoEm 2001, mesmo ano em que foi revelado pelo Cruzeiro, o jogador aceitou uma proposta de 3 milhões de dólares do Ajax para atuar no futebol holandêsDesde então, colecionou passagens vitoriosas por Inter de Milão-ITA, Barcelona-ESP e, desde 2012, está no PSG, da França.
Interesse do Cruzeiro
No início de março, a reportagem informou o interesse do Cruzeiro em repatriar o lateral-esquerdoNa época, a contratação ainda era vista como um sonho da diretoria, que apostava no bom relacionamento com pessoas ligadas ao jogador para concretizar a transferênciaDez dias depois, o então técnico do clube, Deivid, deu a entender que o interesse era real quando afirmou que “muitos times do Brasil o queriam”.
Como a janela de transferências ainda está longe de abrir, o Cruzeiro não se manifesta publicamente sobre a possibilidade de ter MaxwellO clube entende, no entanto, mesmo com a vinda de Bryan para a lateral esquerda, que necessita de mais um jogador para a posiçãoO ex-jogador do América tinha a possibilidade de escolher a camisa 6 para vestir – tradicional para atletas que atuam naquele setor –, mas, sem muitas explicações, optou pelo número 17.