
“Acho que o futebol está evoluído e o Jorginho acompanha esse meio. Ele pensa no grupo, na união do grupo, dá valor a todos. O caráter dele é indiscutível. É uma boa pessoa. Se tiver de vir, será bem recebido. É um excelente treinador”, disse.
Rafael Silva evitou fazer sugestões, mas deu a entender que a escolha por Jorginho seria positiva. “Não tenho muita preferência não, mas se vier o Jorginho, vai somar muito para o nosso trabalho. Ele faz um trabalho europeu. Apesar de o Brasil ser o país do futebol, neste momento nós temos que aprender muito com quem está ganhando. E o Jorginho está nesse aspecto. Nosso grupo o receberá muito bem se ele vier”.
Sob o comando de Jorginho, Rafael disputou 16 jogos (14 no Brasileirão e dois pela Copa do Brasil) e marcou quatro gols. Foram quatro vitórias, oito empates e quatro derrotas. O Vasco esteve perto de escapar do rebaixamento, mas caiu de divisão ao terminar a Série A na 18ª colocação, com 41 pontos.
O meia Elber também comentou a procura do Cruzeiro pelo novo técnico, mas se limitou a traçar apenas o perfil. “Desde que subi para o profissional peguei treinadores que gostam de conversar, se vier um treinador assim que conversa, e também aprender com os jogadores será um perfil muito legal, até porque o nível dos treinadores está subindo. Não temos preferência, mas gostamos de treinador que conversam e trocam experiência”.
Favorito a treinar o Cruzeiro, Jorginho tem 41 jogos pelo Vasco: são 22 vitórias, 13 empates e seis derrotas. Nessa quarta-feira, sua equipe avançou à segunda fase da Copa do Brasil ao vencer o Remo por 2 a 1 em São Januário. Nos dois próximos domingos (1º e 8 de maio), o cruz-maltino decidirá o Campeonato Carioca contra o Botafogo.