As receitas operacionais do clube apresentaram aumento substancial: passaram de R$ 203.173.162,98, em 2014, para R$ 343.896.144,07, no ano passado.
O curioso é que o Cruzeiro gastou mais com futebol no ano passado do que em 2014, ano em que foi campeão brasileiro e que contava com Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart. Os gastos com atividades desportiva profissional passaram de R$ 193.478.021,86 para R$ 306.365.118,62.
Uma das justificativas do Cruzeiro para o déficit é a “não obtenção de receitas oriundas de patrocínio máster em grande parte do ano”. No relatório, contudo, os números de 2015 e de 2014 são praticamente semelhantes. Mesmo sem o principal patrocínio na camisa, a Raposa arrecadou com patrocínio e royalties R$ 21.263.357,90. Em 2014, os valores foram R$ 21.756.937,61.
A diretoria do Cruzeiro apresentou as principais justificativas para o déficit de R$ 25.790.012,48.
“O exercício de 2015 apresentou dificuldades ao caixa do clube com a ausência de recursos gerados pela participação em competições internacionais, assim como a não classificação para a fase posterior à oitava de final da Copa do Brasil e não obtenção de receitas oriundas de patrocínio máster em grande parte do ano e queda significativa de receita com bilheteria e sócios de futebol, que entre outros fatores impactaram diretamente na gestão financeira, uma vez que o fluxo financeiro foi severamente afetado pelos eventos destacados”, destacou a diretoria do Cruzeiro em relatório.