Em nota, a Anaf diz ainda que “a estratégia vil de pressionar as equipes de arbitragens antes dos jogos é, como já colocado, método ultrapassado, e tem como objetivo exclusivo justificar previamente aos torcedores um possível fracasso técnico perante os adversários”
Também por nota, o Cruzeiro rebateu as críticas da AnafO clube alegou bom senso ao pedir que a partida contra o Atlético tivesse árbitro de fora de Minas GeraisSegundo a diretoria cruzeirense, a reivindicação tinha como “objetivo preservar os jovens árbitros que tem se destacado em Minas recentemente, mas que ainda estão em um processo de formação”
“O Cruzeiro Esporte Clube jamais teve a intenção de menosprezar ou desvalorizar os árbitros de Minas Gerais, mas sim, resguardar todos para que não fossem submetidos a uma dura e, muitas vezes, impiedosa avaliação de suas atuações quando tem a missão de estar à frente de um jogo regional de enorme rivalidade”, acrescentou a diretoria do clube celeste
O Cruzeiro destaca ainda que o único árbitro de Minas que faz parte do quadro da Fifa, Ricardo Marques Ribeiro, não apita clássicos em consequência de veto feito pelo Atlético nos últimos anos
A partida entre Atlético e Cruzeiro, neste domingo, às 11h, será apitada pelo mineiro Emerson de Almeida FerreiraEle será auxiliado por Guilherme Dias Camilo e Marcus Vinícius Gomes, também de Minas Gerais
Em resposta ao pedido que havia sido feito pelo Cruzeiro por um árbitro de fora do estado, a Federação Mineira de Futebol (FMF) determinou que o sorteio para o clássico contasse com um árbitro de Minas Gerais e outro “forasteiro”
No sorteio, o árbitro de fora do estado era Dewson Fernandes Freitas da Silva, da Federação ParaenseEle seria auxiliado por Bruno Boschilia, do Paraná, e Bruno Raphael Pires, de GoiásTodos eles são do quadro da Fifa, ao contrário de Emerson de Almeida de Ferreira, que é filiado apenas à CBF