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CAMPEONATO MINEIRO

Expulso em derrota do Villa, Mancini explica como "salvou" o técnico cruzeirense Deivid

Veterano recebeu cartão vermelho nos minutos finais de revés diante do Cruzeiro

Mancini, do Villa Nova, alertou arbitragem que expulsão do técnico cruzeirense Deivid seria injusta - Foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press

Autor do segundo gol do Villa Nova neste domingo, Mancini deixou o Mineirão com poucas razões para comemorarO veterano viu sua equipe ceder a virada para o Cruzeiro e ainda acabou expulso nos minutos finaisProtagonista de uma discussão com o preparador de goleiros do time celeste, Robertinho, ele “salvou” o técnico Deivid.

Mancini recebeu o cartão vermelho logo depois de Bruno Rodrigo marcar o gol da virada do Cruzeiro, por 3 a 2O jogador do Villa Nova disse ser perseguido pelo árbitro Wanderson Alves de Souza, aspirante ao quadro da Fifa

“O que houve foi uma má-fé do juizQuando levamos o terceiro gol, nem sei o nome dele, da comissão técnica..Cheguei lá e o cara começou a me provocarFui tirar satisfação com ele, saber o motivo daquilo, e o juiz me expulsouNa verdade, o juiz é um cara que vem me prejudicando há muito tempoEsse cara não tem condição nenhuma de apitar o MineiroÉ lamentável, porque o time lutou, jogou de igual para igual para o Cruzeiro
Vida que segue, ainda estamos no G-4”, disse Mancini, em entrevista à rádio Itatiaia.

Assim como mostrou o cartão vermelho para Mancini, o árbitro expulsou o técnico DeividO capitão do Villa Nova precisou intervir para que o comandante do Cruzeiro não fosse obrigado a deixar a partida.

“Isso mostra como a nossa arbitragem estáO juiz de fora não sabe com quem eu discutiEle acabou expulsando o DeividMas a minha discussão não foi com DeividFoi pelo fato de esse preparador de goleiros do Cruzeiro, que não sei o nome, me insultarVocê vê como nossa arbitragem é mal preparadaMas isso não tira o mérito do CruzeiroInfelizmente, tomamos o terceiro gol”, complementou.

Provocações

Mancini foi um dos protagonistas do jogo deste domingoDepois de marcar o segundo gol do Villa Nova, ele comemorou com "esporadas no ar", em clara menção ao Galo, mascote do Atlético, clube que o revelou e arquirrival do Cruzeiro
O meia-atacante ainda fez outra provocação, ao fazer um "nove" com as mãosO ex-atleticano se referia à maior goleada do principal clássico de Minas GeraisEm 1927, o Galo derrotou a Raposa por 9 a 2.