“O Cruzeiro não foi comunicado, teve conhecimento da nota à imprensaMas, o Cruzeiro está tranquiloTemos contrato com cláusulas claras, e o clube vai fazer sua defesa nas garantias do seu direitoEntendemos que é completamente descabida essa cobrança da Minas Arena”, disse o diretor jurídico do clube, em entrevista ao Superesportes.
Embora discorde da ação movida pela Minas Arena, o Cruzeiro descarta deixar o Mineirão“A gente não tem conhecimento do conteúdo, mas presumimos o que seja, já pelo teor da nota e pelas conversas que o clube teve com a administradoraSe precisarmos, vamos recorrer ao STF, em BrasíliaNão vamos mudar de estádio por issoA relação entre Cruzeiro e Mineirão é muito maior que a Minas Arena, que chegou ontemO Mineirão é a casa do CruzeiroA identificação é muito grande da torcida com o estádio
Nessa quinta-feira, em nota, a Minas Arena informou que cobra na Justiça dívidas do Cruzeiro relativa a cláusulas contratuais não respeitadasDe acordo com a concessionária, “foram enviados 35 ofícios de cobrança ao clube ao longo dos dois últimos anos”A diretoria celeste deixou de efetuar o pagamento das taxas depois da partida final da Copa Libertadores de 2013, entre Atlético e OlimpiaNa ocasião, o Galo fez um acordo mais vantajoso e conseguiu benefícios que o clube celeste não desfrutava
Na ação contra o Cruzeiro, a Minas Arena alega que o clube celeste não pode requerer as mesmas condições do Atlético, uma vez que o acordo com o alvinegro não é por um contrato de fidelização, como foi feito com o CruzeiroA concessionária destacou ainda que “foi obrigada pelo Estado de Minas Gerais a ceder o Estádio ao Atlético Mineiro, não tendo sido firmado qualquer instrumento jurídico entre a Minas Arena e o Atlético”Pelo contrato de PPP (Parceria Público-Privada), a concessionária tem de ceder o “Complexo Mineirão” ao Governo Estadual em até 66 eventos de futebol por ano.
Pelo contrato de fidelização entre Cruzeiro e Minas Arena, as despesas necessárias às partidas oficiais devem ser divididasNo acordo, o clube deve arcar com 70%, enquanto a concessionária são custeados pela concessionáriaDesde 28 de julho de 2013, o Cruzeiro deixou de quitar todos esse valores.