
Além disso, Deivid justificou as alterações recentes no time e o rodízio nas laterais com Mayke e Fabiano na direita e Fabrício e Sánchez Miño pelo lado esquerdo. Ele explicou que tem o dever de manter um senso de justiça com os jogadores. Por fim, o treinador pediu o apoio da torcida do Cruzeiro para o crescimento do time e afirmou que as críticas existem pela sua juventude.
Depois de vencer o Atlético-PR por 2 a 1 na última quarta, quando se despediu da Primeira Liga, o Cruzeiro volta a se concentrar na disputa do Campeonato Mineiro. Na próxima terça, às 19h30, o time celeste recebe o Uberlândia no Mineirão.
Confira os principais tópicos da entrevista de Deivid:
Marcelo Oliveira
"Não, nenhum receio (sobre a volta de Marcelo Oliveira ao mercado). Tenho o maior respeito pelo Marcelo, foi um treinador vitorioso dentro do Cruzeiro, conquistou dois Brasileiros, não é fácil. E lembrar bem que o Marcelo chegou aqui em 2013 com uma rejeição muito grande, de 83%. Acabou trabalhando, clube confiou no trabalho dele, e ele conquistou dois títulos muito importantes. Acredito no meu trabalho, respeito o Marcelo, é um treinador muito vitorioso, mas estou focado aqui, confio no meu trabalho para eu possa colher os frutos como ele colheu."
Time
"Sempre falo para eles (jogadores) que eu meu compromisso é ser justo e coerente. Colocar quem estiver melhor. Precisamos respeitar o momento de cada um. O Fabrício vinha jogando, não vinha em seu melhor momento, coloquei o Sánchez. O Mayke vinha jogando, ele também não vinha no melhor momento, coloquei o Fabiano. O meu dever aqui dentro do clube, dentro do trabalho, é observar e colocar quem estiver melhor. Eu acredito que, quando começar o Brasileirão, a gente já tenha uma equipe formada, um padrão que eu penso que temos que ter para não tomar gols e estar sempre fazendo."
Críticas
"Acho que (pegam no pé) pela juventude. Acho que a oportunidade é dada para quem se preparou e eu me preparei. Eu quero que o torcedor acredite no meu trabalho, no que estou fazendo aqui dentro. Quero fazer um trabalho bom, bem feito, como sempre imaginei. Claro que a desconfiança vai acontecer, mais pela juventude, mas penso que o torcedor tem que acreditar na equipe, tem que apoiar. Quando o torcedor cruzeirense apoia, confia, ele acredita, é o 12º jogador. Torcedor tem que vir ao Mineirão. Empatou ou perdeu, não teve resultado positivo, aí não tem problema, podem vaiar, é do futebol. Mas durante o jogo o mais importante é apoiar."