Com Deivid cumprindo suspensão, a missão de comandar o Cruzeiro na noite desta quarta-feira ficou nas mãos de Pedrinho. O auxiliar foi o responsável por orientar a equipe diante do Atlético-PR e deixou o Mineirão com vitória por 2 a 1, de virada. Depois de triunfar em sua estreia como treinador da Raposa, Pedrinho pediu ajuda dos torcedores.
“À torcida, faço um pedido que ajude a nossa equipe crescer. A gente depende muito do torcedor do Cruzeiro. Apoiar o Deivid. O trabalho está sendo legal, realizado com muita intensidade. Se a torcida tiver um pouco de paciência, ajudar a equipe, temos como evoluir com um pouco mais de velocidade”, destacou o auxiliar.
A partida contra o Atlético-PR marcou a despedida do Cruzeiro na Primeira Liga. Eliminado precocemente na competição interestadual, o time celeste lidera o Campeonato Mineiro. Porém, Deivid convive com cobranças por melhores atuações da equipe, que não venceu nenhum compromisso oficial por mais de um gol de diferença.
Na noite desta quarta-feira, como o Cruzeiro já não tinha mais chances de avançar na Primeira Liga, Deivid e Pedrinho optaram por escalar os reservas. Assim, Marciel e Federico Gino, contratados para esta temporada, puderam estrear. Já o zagueiro Bruno Viana e o meia Alex, oriundos da categoria de base, disputaram o primeiro jogo oficial pelo clube.
Pedrinho ressaltou a tranquilidade que o Cruzeiro terá na preparação até o próximo jogo, diante do Uberlândia, pelo Campeonato Mineiro, mas ressaltou a oportunidade de a comissão técnica observar mais jogadores. “Essa vitória serve para dar mais tranquilidade durante a semana, para um jogo importantíssimo na terça-feira. E confiança para os atletas. Mas, de modo geral, estávamos mais analisando esses atletas que não tinham tido oportunidade. A gente sabe que resultado influencia e é o principal acontecimento num jogo. Era importante vencer e analisar os atletas. O jogo se demonstrou de modo até diferente, com a gente saindo atrás. Isso foi bom, para eles terem exigência física maior. E a resposta foi muito positiva”, analisou.
O auxiliar comentou ainda sobre a dificuldade apresentada pelo Cruzeiro no primeiro tempo e a reação na etapa final. “É normal o ritmo diferente entre os dois tempos, porque eram jogadores que não vinham jogando. Automaticamente, eles vão dosando, para achar o melhor momento de dar uma intensidade maior. Se eles tivesse um ritmo muito forte no primeiro tempo, ia faltar no segundo tempo. Esse controle é natural”, acrescentou.
Galeria de fotos do jogo entre Cruzeiro e Atlético-PR no Mineirão
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Rodrigo Clemente/EM/D. A Press
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