Depois de quase cinco anos, Cruzeiro volta a registrar recorde de estrangeiros no time titular

A vitória sobre a Caldense, por 1 a 0, ficará marcada na história do Cruzeiro, ao menos no diz que respeito aos estrangeiros que vestiram a camisa celeste. Depois de quase cinco anos, a equipe voltou a iniciar uma partida com quatro atletas nascidos fora do país. No triunfo desse domingo, o técnico Deivid escalou como titulares o uruguaio De Arrascaeta e os argentinos Sánchez Miño, Lucas Romero e Ariel Cabral.

A primeira vez em que o Cruzeiro teve quatro estrageiros em campo ao mesmo tempo aconteceu nas oitavas de final da Copa Libertadores de 2011. Em 4 de maio daquele ano, o uruguaio Victorino, o paraguaio Ortigoza e os argentinos Montillo e Farías foram titulares na derrota para o Once Caldas, por 2 a 0, na Arena do Jacaré. Naquela temporada, o regulamento da CBF impedia que os clubes utilizassem mais de três “gringos” em partidas de competições nacionais.

Esse regulamento foi alterado e, como é repetido agora em 2016, os clubes podem ter até cinco estrangeiros nas súmulas de seus jogos. Em 2015, o Cruzeiro utilizou quatro “gringos” pela segunda vez, mas em outro jogo da Copa Libertadores. Na vitória sobre o Mineros-VEN, por 3 a 0, no Mineirão, a equipe encerrou o jogo com os chilenos Mena e Seymour, o camaronês Joel e o uruguaio De Arrascaeta.

Na última partida da temporada passada, o Cruzeiro voltou a utilizar quatro estrangeiros, mas eles não estiveram todos em campo ao mesmo tempo. Na derrota para o Internacional, por 2 a 0, no Beira-Rio, Mena, Ariel Cabral e De Arrascaeta foram titulares. No segundo tempo, o então técnico cruzeirense Mano Menezes substituiu De Arrascaeta por Joel.

Já em 2016, em quatro jogos anteriores à vitória sobre a Caldense, Deivid havia utilizado quatro estrangeiros. Porém, nessas partidas, em consequência de substituições feitas pelo treinador, a equipe ainda não havia contado com quatro “gringos” ao mesmo tempo.

É provável que o recorde de estrangeiros em campo com a camisa celeste seja quebrado em 2016. Além dos quatro que foram titulares diante da Caldense, o Cruzeiro contava, no banco de reservas, com o argentino Matías Pisano e o uruguaio Federico Gino. Todavia, Gino nasceu em Uruguaiana-RS e, assim, não entra para a cota de estrangeiros, segundo os critérios adotados pela CBF na organização das competições. Além das nacionalidades brasileira e uruguaia, Federico Gino tem passaporte italiano.