“Sempre é bom repetir a equipe para que possa pegar mais entrosamento e ficar mais confiante. No começo testei um, testei outro, até encontrar o melhor posicionamento e esquema tático”, disse. A Raposa vai a campo contra o Coelho com Fábio; Fabiano, Dedé, Bruno Rodrigo e Fabrício; Henrique, Lucas Romero e Sánchez Miño; De Arrascaeta; Willian e Alisson. O esquema tático é o 4-3-1-2.
Apesar de ocupar a vice-liderança do Campeonato Mineiro, com 10 pontos, o Cruzeiro ainda não se acertou em campo. As três vitórias da equipe no Estadual foram por um tento de diferença: 2 a 1 sobre o Tombense e 1 a 0 diante de Tupi e Tricordiano. Houve ainda empate sem gols com a URT. Deivid afastou qualquer tipo de pressão por goleada, porém reconheceu necessidade de melhoria.
“Não vejo pressionado. Claro que precisamos ter a consciência de que podemos melhorar. É importantíssimo ganhar o jogo bem para que possamos aumentar ainda mais a confiança. Se você perceber, são quatro vitórias, dois empates e uma derrota (contando os jogos da Primeira Liga e o amistoso contra o Rio Branco-ES). Na nossa derrota (para o Fluminense, por 4 a 3) foi o jogo que jogamos mais. E saímos derrotados”, observou o comandante, deixando bem clara a prioridade pelos três pontos. “Nós evoluímos muito, até nos jogos. Claro que os gols ainda não estão saindo e nós queremos ganhar de placar elástico. Mas nem sempre vai dar. O mais importante é conquistar os três pontos. Você quer ganhar de 4 a 0? O Aguirre (técnico do Atlético) ganhou de 5 a 1 do Boa e foi elogiado. Três dias depois, ganhou de 1 a 0 (do Independiente Del Valle, pela Copa Libertadores) e foi chamado de burro. Mas ganhou. O importante é ganhar”.
De acordo com Deivid, os treinos da semana foram proveitosos e proporcionaram melhorias à equipe. Nas atividades, ele exigiu qualidade na saída de bola e rápida troca de passes. “Houve evolução. Se você perceber, nossos jogadores não saem dando chutão. Eles tocam a bola, de pé em pé. Se fizerem isso, sempre vão controlar o jogo”.
Para o treinador, outra situação relevante além da conquista dos três pontos é a criatividade dentro de campo. “Evoluímos muito bem no jogo do Tricordiano, que ficou marcado por fazermos um gol só. Mas tivemos sete ou oito oportunidades. Criando e ganhando o jogo é o que importa. Agora se não criar e perder, aí sim me assustaria”.
Por fim, o fato de o América ser um adversário recém-promovido à Série A do Campeonato Brasileiro torna o compromisso mais difícil e traz motivação extra ao grupo cruzeirense. “Não tenha dúvida. É um jogo bom. Um clássico. A expectativa é muito grande, é boa. Esperamos fazer boa partida e sair com os três pontos”, concluiu Deivid.