“É claro que incomoda, não tenha dúvidasMas, ao mesmo tempo em que me cobro, não fico apavorado, pois sei da minha importância e liderança na equipeQuando as coisas não estão boas, a responsabilidade cai para o meu lado, do Fábio, do Dedé, do Henrique, etcSe não faço gol, às vezes ajudo num passe, numa assistência ou até mesmo em orientação”.
Desde julho de 2013 na Toca da Raposa II, Willian foi peça importante nos títulos do Campeonato Brasileiro de 2013 e 2014 e do Mineiro de 2014Em 141 jogos, marcou 33 gols e deu 23 assistênciasOs números de respeito do atacante o tornam uma das referências do grupo cruzeirense“Fico feliz com essa liderançaÉ legal ver essa confiança depositada em nósO Fábio, o Dedé, o Bruno Rodrigo, o Leo, o Henrique, enfim
É justamente o papel importante ocupado por Willian no grupo que o credencia a opinar sobre o momento instável vivido pelo Cruzeiro em 2016Apesar da vice-liderança no Campeonato Mineiro, com 10 pontos em quatro partidas, a equipe não mostrou futebol envolvente contra adversários de menor expressãoNa Primeira Liga, empatou com o Criciúma na estreia (1 a 1) e perdeu para o Fluminense na segunda rodada (4 a 3), ficando bem distante da vaga na semifinalSincero nas palavras, Willian ressaltou que o jogo de domingo, às 17 horas, contra o América, no Mineirão, será uma grande oportunidade para o clube contornar as críticas e voltar a dar alegrias à torcida.
“Não estamos devendo apenas gols, mas também bom futebolMenos mal que a vitória ainda ocorre e só estamos atrás (do Atlético) no saldo (de gols)Mas nos cobramos bastante para construirmos mais, finalizarmos maisDomingo é oportunidade de apresentar bom futebol, trazer o torcedor ao nosso ladoQue eles apostem no time, pois a gente precisa do apoio do torcedor”, avaliou“Acho que o jogo contra o América servirá para a gente fazer um jogo diferentePara mostrar para nós mesmos que somos capazes, que temos equipe forte
Diante do América, o Cruzeiro defenderá não apenas a vice-liderança do Estadual, mas também um tabu de quase 14 anos sem perder do rival no MineirãoO último tropeço ocorreu em 19 de maio de 2002, quando o armador Tucho marcou o único gol do Coelho pelo Supercampeonato MineiroDe lá para cá foram 11 partidas no Gigante da Pampulha, com sete vitórias celestes e quatro empates.