Depois de tantas reuniões entre representantes e dirigentes, ficou acertado que o Cruzeiro ficará com 50% dos direitos econômicos do jogador e o Vélez manterá 50%. No início de 2017, o clube mineiro terá a opção de adquirir a outra metade dos direitos por cerca de US$ 1,5 milhão.
Se o Cruzeiro não pagar isso em um ano, o Vélez segue parceiro nos direitos do jogador (50%) e o contrato passa a ter uma cláusula de rescisão de 12 milhões de euros. Numa eventual venda, cada clube ficará com 50% do valor. E a equipe argentina precisa aprovar todas as condições de uma futura negociação. Caso o jogador fique na capital mineira até o fim do contrato, a Raposa terá que indenizar o Vélez em 1 milhão de euros.
No início das negociações, o clube argentino queria US$ 2 milhões para liberar o volante de imediato. Com a colaboração dos empresários do atleta, a cúpula celeste convenceu os argentinos. O Vélez entendeu que a proposta de permanecer com 50% dos direitos, além de uma possível indenização no futuro, tratava-se realmente da melhor escolha. Isso porque o contrato de Romero vence em junho. Assim, ele já poderia assinar um pré-contrato com qualquer outro clube e sair de graça.
Em entrevista na Argentina, o secretário do Vélez, Álvaro Balestrini, informou que o clube fez uma ótima oferta para Romero renovar, mas o jogador não aceitou. O dirigente destacou também a grande vitrine do futebol brasileiro e a possibilidade de lucrar com uma venda futura. Além disso, ele demonstrou confiança no Cruzeiro, destacando que se trata de um clube sério.
Romero é mais um estrangeiro a integrar o elenco do Cruzeiro. Além dele, o clube já conta com De Arrascaeta, Ariel Cabral, Sánchez Miño, Matías Pisano e Federico Gino, que tem nacionalidade brasileira e não conta para cota de cinco "gringos" permitidos pela legislação brasileira.