Atleta com mais jogos nos 95 anos do Cruzeiro, Fábio recebeu a camisa personalizada nesta sextaA lembrança foi entregue por Raul Plassmann, goleiro do clube nas décadas de 1960 e 1970 que registrou 557 apresentações e conquistou, entre tantos títulos, a Taça Brasil de 1966 e a Copa Libertadores de 1976.
“Parece que não, mas é difícilTem chãoFico grato pela oportunidade de hoje de ser homenageadoAgradeço as palavras de todos, de toda a nação cruzeirense que sempre reconheceu meu empenhoHoje são 668 jogosMas digo que um jogo por uma grande equipe que nem o Cruzeiro já é difícilDeus me capacitou, me coloquei em busca desse sonho e consegui ao longo desses anos alcançar números expressivos
Depois de entregar a camisa a Fábio, Raul Plasmann, que hoje trabalha como observador técnico do Cruzeiro, lembrou o período como jogador e disse que se sente dentro de campo a cada vez que o seu sucessor defende as cores azuis.
“Sinto-me muito feliz de poder participar mais uma vez da história do CruzeiroÉ uma coisa muito importanteSe jogar um jogo pelo Cruzeiro já espetacular, imagina 500, 600, 700 jogos? Quando fiz meu primeiro jogo pelo clube foi uma coisa monumental, fantásticaE cheguei a 557 jogosTrabalhando aqui no clube e acompanhando o Fábio, é como se eu entrasse com ele a cada jogo que ele fazÉ difícil parar de jogar bola quando você joga no CruzeiroMas hoje não sofro nada porque estou pegando carona com o FábioTodos os jogos que ele entra, entro assombrando com ele, no bom sentidoE Fábio, nós vamos fazer 1.200Estamos juntos
Vice-presidente de futebol, Bruno Vicintin também se manifestou na Toca da Raposa II ao lado de dois dos seus grandes ídolos“Fiz questão de estar presenteEssa homenagem é muito bonitaÉ o Cruzeiro valorizando os ídolosAqui na mesa temos quase 1.200 jogos pelo CruzeiroÉ para poucosIsso é muito gratificante, é uma honra trabalhar no clubeAs camisas do Fábio e do Henrique passam a ser itens de colecionadoresFicam para os familiares, os amigosÉ o Cruzeiro valorizando os atletas do passado e do futuro para construir uma história ainda mais bonita”.
Com a proximidade de Fábio alcançar o jogo de número 700 ainda em 2016, o diretor de futebol Thiago Scuro disse que há espaço para patchs de 800, 900 e até 1.000 partidas“Vamos fazendo isso até onde ele chegarVai ser uma honra”.
No passado, o Cruzeiro prestou outras homenagens aos jogadores que se destacaram no clubeO projeto Ídolos Eternos, lançado em 2008, reverenciou atletas que disputaram ao menos 400 jogos ou marcaram 100 ou mais golsMais de 25 ídolos já deixaram a marca de pés e mãos no Hall da Fama da Toca da Raposa II.