Segundo Pedro, a retirada do patrocínio foi somente causada pelo funcionário do clube. “Meu problema é único e exclusivo com o diretor do Departamento Comercial do Cruzeiro, Sr. Robson Pires. que é um cara de pau. Minha questão não é com os outros patrocínios. Obviamente, se o clube fechar, como fechou, com um patrocínio como a Caixa, eu mudo de lugar sem nenhum problema, sem estresse. Sou cruzeirense e quero sempre o melhor para o Cruzeiro. Mas não aceito e não admito de forma alguma é ser tratado com falta de respeito, como fui”, desabafou.
“Ele (Robson Pires) mandou aqui para o meu comercial que o valor seria o mesmo, sem nenhuma renegociação, sem nenhuma comunicação de um novo valor”, disse o empresário. “Eu mudaria sem problema, mas assim não. Aí ele está me chamando de bobo. Ele me ligou mas não atendi, porque não quero falar com ele. Já atendi e o xinguei todo, porque, pelo que eu faço pelo Cruzeiro, o que nenhum outro cruzeirense faz, não mereço ser tratado dessa forma. Não é pelo dinheiro, é pela falta de respeito comigo. Achei uma falta de ética muito grande”, frisou. “Sempre quando precisam de dinheiro estão atrás de mim, aí o dinheiro aparece.”
VOLTA
Mas, apesar do mal-estar, Pedro Lourenço admite que pode voltar a estampar a logomarca dos Supermercados BH nos uniformes do Cruzeiro na temporada de 2016. “Estamos conversando e podemos recompor isso. Mas estou conversando somente pelo Departamento de Futebol, pelo Guilherme Mendes (diretor de comunicação), pelo Bruno Vicintin (vice-presidente de futebol), pelo Gilvan (presidente). Só por eles, pode ser que eu volte, com outro valor, para o lugar devido, nas costas. Sou cruzeirense, tenho uma empresa e não vou deixar de ser cruzeirense por causa de uma pessoa”, disse. A reportagem do Superesportes tentou entrar em contato com Robson Pires, mas ele não atendeu às ligações.