“Estamos aguardando um posicionamento da Doyen. É uma empresa multinacional, tem que levar as questões lá para fora”, disse Taciano Pimenta ao Superesportes. Representante do grupo investidor no país, Renato Duprat não atendeu aos telefonemas nesta segunda-feira. O agente mineiro, no entanto, manteve otimismo em relação à conclusão da transferência.
“Estava aguardando a eleição para saber se precisaria viajar para Curitiba. Mas com a manutenção do Petraglia na diretoria, não precisou do deslocamento. Estamos fazendo tudo por telefone. Quero crer que até quarta-feira, no máximo no fim da semana, poderemos anunciar”, finalizou.
Busca por um atacante
Em encontro com a imprensa na Toca da Raposa II, antes de deixar o Cruzeiro, o técnico Mano Menezes afirmou que a prioridade do clube no mercado de transferências seria a contratação de um atacante para dividir a responsabilidade de marcar gols com Willian. Nesta edição do Brasileirão, porém, Coutinho balançou as redes apenas em duas ocasiões.
Em 2014, o atacante teve rendimento melhor: foram sete gols marcados no Campeonato Brasileiro. O desempenho despertou interesse da Doyen Sports. Em novembro daquele ano, o grupo investiu 4,5 milhões de euros – R$15 milhões na cotação da época – para adquirir 70% dos direitos econômicos da jovem promessa. O Atlético Paranaense tem 15%.
No início de novembro, o vice-presidente de futebol do Cruzeiro, Bruno Vicintin, disse que o objetivo do clube era apostar parte de suas contratações em revelações que poderiam render algo para o clube no futuro. “A gente pensa em três atletas de um nível para vir para jogar no profissional, não vou falar posições. A gente pensa em três atletas e mais duas ou três promessas que possam para gerar retorno para o clube”.