“Estão caminhando (as negociações), mas não é certeza de que dará certo. As conversas envolvem muita gente, o Atlético Paranaense, o Petraglia (presidente do clube), eleição do clube, enfim”, disse Renato Duprat, representante da Doyen no Brasil, à reportagem. Perguntado se o grupo estava ao lado do Cruzeiro na negociação, o representante desconversou: “Precisamos que todas as partes fiquem satisfeitas”, pontuou.
Em encontro com a imprensa na Toca da Raposa II, antes de deixar o Cruzeiro, o técnico Mano Menezes afirmou que a prioridade do clube no mercado de transferências seria a contratação de um atacante para dividir a responsabilidade de marcar gols com Willian. Nesta edição do Brasileirão, porém, Coutinho balançou as redes apenas em duas ocasiões.
Em 2014, o atacante teve rendimento melhor: foram sete gols marcados no Campeonato Brasileiro. O desempenho despertou interesse da Doyen Sports. Em novembro daquele ano, o grupo investiu 4,5 milhões de euros – R$15 milhões na cotação da época – para adquirir 70% dos direitos econômicos da jovem promessa. O Atlético Paranaense tem 15%.
O representante do grupo não entrou em detalhes sobre o formato do negócio. Não se sabe se Raposa investiria uma quantia desde já ou se trabalharia num empréstimo, em parceria com o grupo. Procurado, o diretor de futebol do Cruzeiro, Thiago Scuro, não atendeu aos telefonemas.