Marcos Vinicius voltou a ter chances com Vanderlei Luxemburgo e, principalmente, com Mano Menezes, se tornando quase que um 12º jogador da equipe. Em constante evolução com a camisa celeste, a revelação cruzeirense comemora a sua afirmação no clube, mas não esconde que ainda guarda mágoa do técnico Marcelo Oliveira.
“O ano de 2015 foi muito importante. Cheguei aqui desacreditado, alguns nem me conheciam. O Marcelo Oliveira não queria nem me ver, nem me deixar treinar, mas aos poucos fui trabalhando forte no dia a dia e conquistando meu espaço. Agora as coisas estão acontecendo na minha vida”, desabafou o armador.
Com contrato a se encerrar no final do ano, Marcos Vinícius já manifestou ter um acordo verbal com a diretoria cruzeirense para renovar o seu vínculo com o clube celeste por mais três anos. Com 19 partidas pelo Cruzeiro e um gol anotado neste ano, o armador, titular no empate com o Avaí no último sábado, está suspenso para a próxima rodada do Brasileirão e não enfrenta o São Paulo, no domingo, às 17h (de Brasília), no Mineirão.
“Fico chateado, tomei o cartão, vou ficar de fora, mas é isso aí. Quem entrar no meu lugar, vai dar conta do recado”, afirmou o meia que ainda acredita na classificação do Cruzeiro para a Libertadores do ano que vem, mesmo a equipe estando a oito pontos do Santos, primeiro time dentro do G4 do Brasileirão.
“Enquanto houver chances, ainda vamos lutar por esse G4. Teremos confrontos diretos contra o São Paulo e Sport. Se ganharmos esses jogos, podemos ficar mais perto”, completou.