O Superesportes conversou por telefone com Adilson Batista, nesta terça-feira, que informou não ter recebido nenhum convite. “Não fui procurado pela diretoria. Pela história que tenho no clube, recebi manifestações de carinho de pessoas de Belo Horizonte que gostariam que eu voltasse, mas na verdade eu não fui procurado”, afirmou.
Por questões éticas, o treinador preferiu não falar se assumiria o clube se fosse convidado. Ele, contudo, aceitou avaliar o grupo, que considera de qualidade, com grande possibilidade de evoluir e sair da incômoda situação no Campeonato Brasileiro. A Raposa está na 16ª posição, com 22 pontos – mesma pontuação de Goiás e Coritiba, clubes na zona da degola. O aproveitamento estrelado é de 34,9%.
“Conheço muitos jogadores. Trabalhei com Fábio, Henrique e Charles no Cruzeiro. Dirigi o Bruno Rodrigo, no Santos. Conheço muito bem o Manoel; indiquei o Willian ao Corinthians. O Cruzeiro tem elenco de qualidade, não é um grupo para ficar nesta situação incômoda”, explicou.
Por outro lado, pesam contra Adilson Batista insucessos recentes no futebol e o fato de Gilvan ter tentado a contratação dele uma vez, em 2012, e ele ter recusado. Na ocasião, o treinador tinha acabado de assumir o Atlético-GO e preferiu honrar o compromisso com o clube goiano. O presidente nunca escondeu de conselheiros que ficou chateado com a 'negativa'.
Adilson Batista deixou o Cruzeiro em junho de 2010, depois de comandar o clube por dois anos e meio. Foram 170 jogos, 97 vitórias, 34 empates e 39 derrotas. O técnico deixou o clube com 63,7% de aproveitamento.