“Está próximo. Bem próximo. Vai vir de fora, é de outro estado. Enquanto não acertar, não vamos falar, porque pode atrapalhar”, disse o presidente, sem dar muitos detalhes.
Na última segunda-feira, a Toca da Raposa II recebeu encontro da ABEX Futebol (Associação Brasileira de Executivos de Futebol). Durante o evento, conforme apurou o Superesportes, nomes de alguns profissionais foram aventados pelos próprios executivos no Cruzeiro. A reportagem conversou com alguns deles, nesta tarde, mas todos negaram que estejam acertando novo vínculo.
Ex-dirigente do América, hoje no Bahia, Alexandre Faria negou contato recente com Gilvan. “Não fui procurado por ninguém nos últimos dias. Estou feliz com o meu trabalho no Bahia”, disse. Amigo de Vanderlei Luxemburgo e atualmente no Sport, Nei Pandolfo rechaçou a possibilidade de se mudar para Belo Horizonte: “Recebi um contato de uma pessoa ligada ao Cruzeiro há alguns dias, mas não avançou. Estou feliz aqui e, neste momento, recusaria um convite”, garantiu.
Próximo da atual diretoria do Cruzeiro, o gaúcho Newton Drummond, com passagens pela cúpula do Internacional, disse que esteve presente no encontro de executivos, mas garantiu que não há conversa com o clube celeste. “Não fui procurado e nem iniciei negociação com ninguém”, garantiu Chumbinho, como é conhecido o dirigente.
Gustavo Vieira de Oliveira, filho de Sócrates, também refutou uma negociação. “Se estão acertando com alguém, não é com o Gustavo. Não tem conversa, nada nesse sentido”, disse o ex-gerente executivo do São Paulo.
Desde que permitiu a mudança de Alexandre Mattos para o Palmeiras, no início do ano, Gilvan de Pinho Tavares viveu momentos diferentes na gestão do Cruzeiro. Iniciou dizendo que assumiria a função, já que vivia o futebol como diretor jurídico do clube há muitos anos. Nos últimos meses, porém, com o desgaste do time e os inúmeros equívocos do departamento, o mandatário resolveu correr atrás de novo profissional.