A sede administrativa do Cruzeiro, no bairro Barro Preto, amanheceu pichada e depredada. Nas paredes, frases de protestos: "Queremos jogador” e “Cadê o meia?", além de xingamentos ao presidente do clube, Gilvan de Pinho Tavares. Os vidros da fachada estavam trincados.
Quando a reportagem chegou ao local, às 10h30, funcionários do Cruzeiro estavam limpando os estragos feitos. Esse é um filme repetido nesta temporada, já que no início deste mês, a reação foi a mesma após a eliminação em casa na Copa Libertadores, com derrota (3 a 0) para o River Plate.
O protesto maior de parte da torcida é contra a diretoria, que vendeu os principais jogadores e não conseguiu repor as saídas. Os dirigentes procuram reforços no mercado, mas enfrentam dificuldades. A bola da vez é o atacante Robinho.
Com a derrota desse domingo, o Cruzeiro igualou o seu pior início de campanha na era dos pontos corridos do Campeonato Brasileiro. A equipe celeste tem 10 pontos na competição, em nove partidas disputadas. Tão irregular quanto a trajetória atual, apenas a de 2009, quando a Raposa também somou os mesmos 10 pontos em nove jogos.
Os resultados ruins colocam o Cruzeiro na briga da parte de baixo da tabela. Se o cenário atual não for alterado, o clube voltará a uma realidade não vivida desde 2011, quando se safou da Série B na última rodada, com goleada sobre o Atlético, por 6 a 1, em Sete Lagoas.
CRUZEIRO
Sede administrativa do Cruzeiro é alvo de pichações e tem fachada de vidro depredada
Estragos foram feitos na madrugada desta segunda-feira
postado em 29/06/2015 11:04 / atualizado em 29/06/2015 11:19
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