Os nomes representados pela Latinn são o Super 8 e o Travelodge. A princípio, a conversa da diretoria celeste com a empresa envolveria apenas uma parceria para abertura de um hotel temático do Cruzeiro no futuro. O estabelecimento seria similar ao hotel do Boca, inaugurado em 2012, em Buenos Aires.
”Houve uma conversa sobre um possível hotel temático. É uma ideia interessante, mas em um momento ruim. Já conversarmos também com o Internacional e estamos abertos a conversar com outros clubes, mas tem que haver encaixe perfeito entre momento, clube e produto para que o resultado seja bom. É apenas uma conversa inicial”, explicou ao Superesportes Dan Fonseca, diretor de desenvolvimento de marcas e produtos da Latinn Hotels.
Para o gestor, o momento de Belo Horizonte não é bom para implantar o projeto, por causa da superoferta de hotéis e o grande risco de baixa ocupação. O momento ideal para o lançamento de um possível hotel temático seria por volta de 2018, caso haja acordo com o Cruzeiro. Além da identidade visual do clube, o estabelecimento poderia ser utilizado para concentração de atletas na noite anterior aos jogos disputados em Belo Horizonte. “Mas, isso é um negócio da Latinn, não tem nada a ver com a corporação nos Estados Unidos (Wyndham) a não ser a coincidência de desenvolvermos algumas marcas dela”, ponderou Fonseca.
Desse primeiro contato, surgiu a hipótese de um patrocínio máster, já que o Cruzeiro busca uma empresa que invista no espaço nobre de sua camisa. Porém, a Latinn Hotels sozinha não dispõe de recursos para o investimento – cerca de R$20 milhões anuais. Por isso, o clube ainda pensa em fechar um acordo com a ‘matriz’ Wyndham, mesmo sem uma negociação direta com os americanos.
”A repercussão a esta especulação foi grande e muito positiva. O pessoal de Nova York acompanhou cada matéria sobre o assunto. A Wyndham é a maior rede de hotéis do mundo e está vindo pesado para o Brasil”, opinou Fonseca, que fez questão de ressaltar que não responde pela rede americana. “A decisão é deles lá fora. Apenas a Windham pode falar por Nova York”, completou.
Apesar de o Cruzeiro alimentar esperanças de fechar o patrocínio máster com a Wyndham, por meio da “ponte” com a Latinn, a rede americana por enquanto nega qualquer negócio com o clube celeste. “Nossa empresa não está negociando com o Cruzeiro. Soubemos dessa informação pela internet, mas não é verdadeira. Nossa sede é nos Estados Unidos e nossa diretoria jamais negociou patrocínio com o Cruzeiro”, garantiu a diretora de comunicação Paula Carreiro à reportagem.