O Superesportes apurou com fontes ligadas à negociação que a oferta alcançará em torno de 8 milhões de euros por 50% dos direitos de Lucas. Já existe acordo alinhavado com a Doyen Sports, dona de 80% do jogador, e principal parceria do Cruzeiro nas negociações pelo meia. Os salários também já estariam acertados. O clube tenta com investidores parceiros o dinheiro para pagar uma parcela milionária, à vista, ao Santos, já que não recebeu todo o valor das vendas milionárias de Everton Ribeiro – 9 milhões de euros –, Ricardo Goulart – 11,2 milhões de euros – e Lucas Silva – 6,5 milhões de euros –, concretizadas no início da temporada. Alguns parceiros já assinalaram positivamente.
Conforme noticiou a reportagem no início da semana, o empresário uruguaio Juan Figer tem trabalhado em parceria com o Cruzeiro. Com Lucas Lima não é diferente. No mercado há muitos anos e bem relacionado com inúmeras equipes brasileiras, o agente tentará intervir junto ao Santos para o sucesso da negociação.
No início da semana, nos bastidores, o clube celeste tratava a negociação com absoluto otimismo. Os discursos incisivos do presidente do Santos, Modesto Roma Junior, dizendo que não irá liberar o jogador, porém, enfraqueceram as expectativas na Toca da Raposa. Mas Gilvan de Pinho Tavares, em silêncio absoluto desde a eliminação para o Atlético no Campeonato Mineiro, quer de qualquer maneira apresentar Lucas Lima na segunda-feira e está disposto a oferecer o valor elevado para convencer o Alvinegro Praiano da rápida liberação.
Neste sábado, o gerente de futebol do Cruzeiro, Valdir Barbosa, desconversou sobre a negociação pelo meia santista e disse que não há nenhuma tratativa em curso. A atitude segue uma ordem de Gilvan, que pediu aos responsáveis pelo futebol que não abram nenhum detalhe dos negócios, seja por Ronaldinho Gaúcho, liderado pelo próprio gerente, ou por Lucas Lima.