
O Cruzeiro está próximo de completar dois meses sem patrocinador máster e convive com um cenário de incerteza sobre quando terá ocupado o espaço mais nobre de sua camisa. Segundo o diretor comercial do clube, Robson Pires, as negociações com a Caixa Econômica Federal estão estagnadas e, assim, não é possível assegurar que haverá um acordo.
“Está no mesmo pé. Ainda não tivemos definição se vamos fechar ou não. Há uma reunião a ser marcada. Nós não temos uma certeza de que vamos fechar com a Caixa. Há conversa, mas não há certeza de que vamos fechar”, afirmou Robson Pires, em entrevista ao Superesportes.
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De acordo com o dirigente, o Cruzeiro analisa outras duas possibilidades de patrocínio máster. “Estamos conversando com mais duas empresas, mas não posso falar os nomes. Temos outras duas empresas conversando com a gente para o patrocínio máster. A conversa é inicial, tivemos algumas reuniões, mas ainda não há nada para informar”, disse.
Desde a temporada 2009, o Cruzeiro não permanecia período tão longo sem patrocínio máster. Naquela temporada, o espaço só foi ocupado a partir de junho, quando houve acordo com o Banco Bonsucesso. Em dezembro daquele mesmo ano, o clube confirmou troca de patrocinadores e assinatura de contrato com o Banco BMG, que estampou sua marca na camisa até o fim de 2014.
O Cruzeiro iniciou a temporada 2015 com dois patrocinadores na camisa. A marca de laticínios Cemil é estampada na altura da clavícula, enquanto a empresa Vilma Alimentos ocupa as mangas. Agora a diretoria do Cruzeiro mede o peso da falta de um patrocinador máster por dois meses. “É significativo porque é uma verba que entra no caixa, mas, dentro do faturamento global, o impacto é de 5 a 7%”, observou Robson Pires.
As principais arrecadações do Cruzeiro são originárias da torcida. “Nas nossas fontes de receita, sócios e bilheteria dão um valor, em média, de 50% das receitas do Cruzeiro”, destacou o diretor comercial.