Porém, todas as situações citadas por Valdir têm entraves, segundo o próprio dirigente. “Temos interesse no Wagner sim, mas é uma situação complicada, devido ao ex-patrocinador e ao Fluminense. Sobre o Gedoz, fizemos uma consulta ao Club Brugge por meio de um intermediário, mas os números foram considerados muito altos pelo presidente", explicou o gerente de futebol, que também avaliou a situação de Alex.
“O Alex é um nome que foi falado, mas ele tem contrato com o Inter até junho e existe um agravante. O Inter inscreve amanhã (sexta-feira) seus jogadores para a Libertadores, porque tem jogo na terça, então amanhã é o prazo. Diante disso, e também da posição tomada pelo presidente do Inter, é muito difícil conseguir um acordo para trazer Alex”, completou Valdir Barbosa.
Diante das dificuldades para fechar com Wagner ou Alex, Valdir Barbosa admitiu que a contratação de um armador tem tirado o sono da diretoria do Cruzeiro. Barbosa preferiu não estipular um prazo para trazer o reforço.
“Estes são os jogadores que estão em pauta. O Gedoz é uma situação mais distante do que as demais. Não é fácil conseguir um camisa 10, porque é uma posição diferente. Quem tem não quer vender. Então vamos aguardar. Não posso dizer se vamos contratar amanhã, ou durante o carnaval, ou depois. Não é uma negociação fácil”, ratificou.
Entenda o caso de Wagner
O Fluminense se recusou a ouvir a primeira proposta do Cruzeiro. Nas tratativas, o clube celeste é representado por um agente parceiro. Ao Superesportes, uma fonte ligada ao negócio disse que a oferta oficializada foi de R$1 milhão por 100% dos direitos econômicos do jogador, de 30 anos. O clube celeste está flexível e aceitaria pagar até R$1,5 milhão. O grande entrave é que a equipe carioca não quer receber só os 20% a que tem direito na transferência. Há possibilidade de a patrocinadora, dona de 80% dos direitos, abrir mão de até 30% do percentual.
Wagner já aceitou a proposta feita pelo Cruzeiro e receberia R$ 400 mil mensais em Belo Horizonte.