“Não é só pressão do atleta e do empresário, é pressão também da parte de outros clubes. Os chineses também estão fazendo propostas pelo Everton Ribeiro, clubes de Dubai, da Itália, da Ucrânia. Ele está sendo pretendido por clubes de vários países com ofertas até maiores. O atleta, você não pode exigir que ele vá para onde tem a melhor proposta. O clube tem que fazer o melhor para o outro clube. O atleta tem o direito de optar pelo país que oferece melhores condições para ele. A negociação dele está emperrada, parou, não continuou”, disse o mandatário celeste.
A pressão para a saída de Everton está acerca do salário milionário oferecido ao jogador, três vezes maior do que o recebido na Toca da Raposa. Porém, Gilvan não quer que o jogador fique desmotivado em caso de permanência no clube, que, inclusive, é o desejo da diretoria celeste.
“Não tem que ficar chateado, Valdir e Benecy (gerente e supervisor) estão participando de todas as negociações e ele sabe que a gente fica até sem almoçar, até tarde da noite à disposição dos empresários, mostrando que o clube está fazendo o trabalho dele para não prejudicar. Mas não sai daquele parâmetro que o clube fixou. Do nível do Everton Ribeiro, não pode sair por qualquer preço, só porque querem sair (estafe do meia). Se não chegar (o dinheiro pretendido), não sai”, completou.
A primeira proposta do Al Ahly pelo camisa 17 foi de sete milhões de euros, valor considerado baixo pelo Cruzeiro. Os árabes prometem nova investida, mas a Raposa admite bater o martelo se a proposta chegar a 10 milhões. A equipe celeste possui 60% dos direitos econômicos de Everton Ribeiro.