O jogador e seu empresário passaram a tarde desta quinta na sede do clube, no Barro Preto, mas as horas de reunião não foram suficientes para resolver todas as questões que a transferência envolve. No fim da tarde, o volante voltou á Toca da Raposa II, onde está concentrado com o restante do grupo.
O Superesportes destrinchou a divisão dos direitos econômicos de Lucas Silva e noticiou que o clube tem apenas 30% dos direitos econômicos. No entanto, o presidente Gilvan de Pinho Tavares não aceita receber menos do que 50% do valor da transação, conforme revelou o gerente de futebol Valdir Barbosa. É provável que o encontro desta sexta seja para definir justamente os percentuais de cada sócio no negócio.
Até as 18h desta quinta, o empresário Pedro Lourenço, dono dos Supermercados BH, garantiu que o Cruzeiro não havia feito nenhum contato para conversar sobre a venda. Ele possui 20% do atleta. Após esse horário, ele se recusou a responder se participaria de uma reunião com Gilvan nesta sexta-feira. Marcus Sanchez, do Futinvest, dono de 20%, garantiu à reportagem que não está em Belo Horizonte e que não recebeu contato do Cruzeiro.
Dono de 10% dos direitos de Lucas, o presidente da Agremiação Esportiva Ovel, Dorival Rezende, recebeu uma ligação do Cruzeiro na manhã desta quinta-feira. O clube fez uma oferta para adquirir seu percentual (10%) dos direitos do volante celeste, mas o dirigente goiano não aceita ganhar, a princípio, menos que R$ 3 milhões pela cota. Ele também não foi chamado para um possível encontro em Belo Horizonte nesta sexta.
O restante dos direitos pertencem ao Banco BMG (10%) e ao próprio Lucas Silva (10%).