
“Meu time na Alemanha é o Werder Bremen, que não anda muito bem. Logo que cheguei ao Brasil, gostei da camisa do Cruzeiro, que é bem mais bonita que a do Galinho (risos). Aqui terei a chance de ser campeão, o que é raro por lá”, brincou Rasem.
Neste domingo, ele fez questão de deixar Pará de Minas para presenciar no Mineirão o esperado título, que depende de uma vitória sobre o Grêmio e de um tropeço do Atlético-PR diante do São Paulo. “Já tinha vindo no jogo contra o Fluminense e não poderia deixar de vir ao Mineirão num dia tão especial. Estou ainda aprendendo a cantar as músicas, mas já é um começo”.
Ole Rasem voltou ao estádio acompanhado de sua família brasileira. A mãe no intercâmbio, Cristiane Moreira, e o irmão, João Vitor Ferreira, também foram decisivos para o Cruzeiro ganhar esse novo torcedor. “Influenciamos um pouco, mas a verdade é que ele gostou da camisa, pegou o time em boa fase e virou fã número 1 do Everton Ribeiro”, conta Cristiane.
“Acho o Everton Ribeiro muito habilidoso. Ele dribla muito bem e faz gols bonitos. Na Alemanha temos bons jogadores e acho que ele pode até jogar por lá um dia, quem sabe no meu Werder Bremen”.
Em algumas semanas, Ole passará a viver com uma família atleticana e promete não mudar de lado. “Não vou virar a folha (risos). Agora sou Cruzeiro até morrer”.