Cruzeiro

Kalil ironiza goleada do Cruzeiro e Marcelo rebate: 'Vem dele e não é muito sério'

Alexandre Kalil e Marcelo Oliveira trabalharam juntos no Atlético em 2008

Redação

Marcelo Oliveira tentou fugir da polêmica, mas acabou dando resposta no dirigente do Galo



Logo após a goleada do Cruzeiro sobre o Atlético por 4 a 1 no clássico deste domingo, no Mineirão, válido pela nona rodada do Campeonato Brasileiro, o presidente atleticano, Alexandre Kalil, usou sua conta no microblog Twitter para ironizar o resultado.

”Parabéns aos nossos coirmãos. Vocês também merecem soltar muitos foguetes e buzinar muito. Viva o futebol mineiro!”, postou o dirigente, fazendo referência à vitória do Cruzeiro sobre o time alternativo do Atlético no clássico. Nove titulares alvinegros foram poupados pelo técnico após a conquista da Copa Libertadores.

Indagado sobre a ironia de Kalil, o técnico cruzeirense Marcelo Oliveira evitou polemizar, mas acabou dando o troco. "Não entro nesse tipo de coisa. Não sei se é uma brincadeira, se é sério, às vezes vem dele e não é muito sério, né? Então, eu procuro trabalhar no Cruzeiro, fazer o melhor trabalho, temos tido um ambiente muito bom e de união, e vamos nos preocupar conosco”. O ótimo resultado no Gigante da Pampulha deixa o time celeste na primeira colocação do Brasileiro, com 18 pontos.

No fim de 2008, Alexandre Kalil, então presidente em exercício do Atlético, decidiu encerrar a passagem de Marcelo Oliveira no time profissional após o Brasileiro. Funcionário da base, ele havia assumido o comando efetivamente em agosto daquele ano e, com grupo limitado, classificou o clube para a Copa Sul-Americana. A intenção do dirigente era fechar com um técnico de maior prestígio para a temporada seguinte e acabou anunciando Emerson Leão.

No período da mudança, Marcelo Oliveira tinha a opção de voltar a trabalhar nas categorias de base do Atlético, mas preferiu dar sequência à sua carreira de treinador fora do clube.

”Ele não acompanha o perfil do Atlético. Isso não é um problema pessoal, mas uma questão de metodologia, de visão de futebol”, declarou Alexandre Kalil na ocasião para justificar a mudança.